Maria Firmina dos Reis
Está mulher arretada.
Foi a primeira romancista brasileira.
Acredite se você quiser.
Ela quando escrevia seus poemas.
Não deixava passar batido.
Ela falava dos escravos, negros e das mulheres.
Denunciando injustiças e opressões.
Meu amigo a Maria não era brincadeira não.
Vou te contar essa mulher.
Empregou em sua literatura.
Identidade e representação de um valor incalculável.
Ela sabia onde era a dor.
Ela falava a partir do lugar do negro, pois também era sua cor.
Escreveu de tudo um pouco.
Crônicas, poemas com dor no coração.
Cantos a beira mar se você já leu sabe o que ela relatou.
Poema cheio de sentimentos, saudades e dor.
Ela não se calou mostrou sua indignação.
A tristeza diante da insatisfação diante da sociedade patriarcal e escravagista.
Como pode minha gente uma nação com preconceitos enraizados.
A luta nos dias atuais continua e não é velada não.
O racismo está presente para agredir o cidadão.
Não importa sua conta bancaria, se for negro está sujeito a discriminação.
Seja nos campos de futebol, favela, esquinas e vielas.
Você é negro não importa a sua condição.
Eu fico feliz em saber que essa Maria.
Não era Maria vai com as outras.
Ela sabia o que dizia levante sua cabeça você tem um enorme valor.
Os nossos antepassados hoje nos orgulham.
Porque nunca desistiram sempre lutou.