Maria Firmina dos Reis

Está mulher arretada.

Foi a primeira romancista brasileira.

Acredite se você quiser.

Ela quando escrevia seus poemas.

Não deixava passar batido.

Ela falava dos escravos, negros e das mulheres.

Denunciando injustiças e opressões.

Meu amigo a Maria não era brincadeira não.

Vou te contar essa mulher.

Empregou em sua literatura.

Identidade e representação de um valor incalculável.

Ela sabia onde era a dor.

Ela falava a partir do lugar do negro, pois também era sua cor.

Escreveu de tudo um pouco.

Crônicas, poemas com dor no coração.

Cantos a beira mar se você já leu sabe o que ela relatou.

Poema cheio de sentimentos, saudades e dor.

Ela não se calou mostrou sua indignação.

A tristeza diante da insatisfação diante da sociedade patriarcal e escravagista.

Como pode minha gente uma nação com preconceitos enraizados.

A luta nos dias atuais continua e não é velada não.

O racismo está presente para agredir o cidadão.

Não importa sua conta bancaria, se for negro está sujeito a discriminação.

Seja nos campos de futebol, favela, esquinas e vielas.

Você é negro não importa a sua condição.

Eu fico feliz em saber que essa Maria.

Não era Maria vai com as outras.

Ela sabia o que dizia levante sua cabeça você tem um enorme valor.

Os nossos antepassados hoje nos orgulham.

Porque nunca desistiram sempre lutou.

Elisete Soares Moreira
Enviado por Elisete Soares Moreira em 24/05/2024
Reeditado em 24/05/2024
Código do texto: T8070384
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