PAULO E A SERPENTE

Eu vou contar nestes versos

Uma história verdadeira

Na viagem de navio

De uma carga prisioneira

Estava o apóstolo Paulo

Numa missão de primeira

E enquanto escapavam

De uma grande tempestade

Foram parar em uma ilha

Com grande necessidade

Mas foram bem acolhidos

Com bastante humanidade

Os nativos do lugar

Acenderam uma fogueira

Naquela ilha de Malta

Tempo frio a noite inteira

Abrigando os viajantes

Numa atitude certeira

Então Paulo confiante

Uns gravetos recolheu

Para lançar na fogueira

Que logo se acendeu

Quando aquele imprevisto

De repente aconteceu

Apareceu entre os galhos

No momento da ação

Uma víbora ligeira

Pra trazer complicação

Que fugindo do calor

Veio a lhe picar a mão

Os nativos agitados

Vendo a cena acontecida

Já pensaram na certeza

Este vai perder a vida

Tá fugindo dos seus atos

Este homem é homicida

Então Paulo motivado

Creu, não se desesperou

Sabendo do ministério

Que Deus a ele entregou

Não se deu por dominado

No fogo a cobra jogou

O povo aterrorizado

Esperando um mal pior

De ele inchar ou cair morto

Passar dessa pra melhor

Vendo nada acontecer

Aprendeu, Deus é maior

Aprendemos nessa história

A confiar no Senhor

Que revela seus propósitos

Para servos de valor

Que renunciam a vida

Pra servir ao Salvador.