O RECANTO NÃO PARA
Segundo dia ano novo
No meu Brasil fome aperta,
Político só come o ovo
Cortado na forma certa,
Pensa como iludir povo
Sem a vergonha na cara,
Poeta é grande estorvo
Nosso Recanto não para.
Vez em quando dá um grito
Alerta com seu calor,
Pra acordar nosso cabrito
Que ao voto não dá valor.
Política não finito
Nossa luta é mais cara
Os versos vão pro infinito
Nosso Recanto não para.
Política faz pavor,
Não tem rima nem magia,
Não tem jardim e nem flor,
Não tem verso ou poesia
Apodrece sem ardor,
Cheia de vícios e tara
Poetas vivem de amor
Nosso Recanto não para.
Não para nosso recanto
Porque aqui tem amizade,
O verso é acalanto
Pra quem quer felicidade,
Rima é o nosso manto
É que nos aquece e ampara,
Traz o riso e apaga o pranto,
Nosso Recanto não para.
Poetas cheios de ardores
Já escrevem seus pensares,
Vivem por muitos amores
De alegria ou de pesares,
Falam de gente e de flores
Ressaltam beleza rara,
Nos textos são professores
Nosso Recanto não para.
A corrente que passou
Ano de dificuldades,
O poeta que chegou
Outro só deixou saudades,
Mas a vida continuou
Com o tempo esta dor sara...
Polenta não desandou,
Nosso Recanto não para.
Nossas escolhas seletas
Canto das letras abrigo,
Aqui atingimos as metas
Dos amantes e de amigos,
Mundo de gente diletas
Que nova vida depara,
Faz o mundo dos poetas
Nosso Recanto não para.
Apoiando o memorial recantista.
É uma grande alegria e uma honra receber uma interação do nosso maior poeta
Obrigado mestre e que Deus nos ilumine sempre.
Jacó Filho
GRITO POÉTICO
O grito da nossa arte,
Estremece o recanto,
Porque nos fazemos parte,
Dum exercito de anjos...
Que se fazem pioneiros,
Defendendo brasileiros,
Dos corruptos, dando parte,
Pra lei nos servir de manto...
O grito da nossa arte,
Estremece o recanto...
Parabéns! E que Deus no