O SAPO SAPOLINO

Andava muito feliz

Tinha toda aquela riqueza

Paz, sombra e água fresca

No lago,era uma nobreza

Vivia sempre cantando

Dando viva a natureza.

A tempestade chegou

O sapo ficou resfriado

Foi na casa da vizinha

Tomar um bom caldo

Enriscou-se no cobertor

Depois de alimentado.

O pobre do sapo tossia

Logo ardia em febre

O compadre preocupado

Chamou a Dra. Lebre

Ele está constipado

Ponha naquele casebre.

A Dra lhe receitou

Mel de abelha e agrião

Uma sopinha de mosquito

Era a melhor opção

Ele vai melhorar

Siga a recomendação.

O sapo tremia de frio

A febre não passava por nada

Quando o céu escureceu

Veio forte trovoada

Durou pouco tempo

Acalmou na madrugada.

No dia seguinte bem cedo

O sapo com sua esperteza

Colocou a sacola nas costas

Agradeceu pela gentileza

Eram amigos de verdade

Disso ele tinha certeza.

Irá Rodrigues.