Memorial Recantista
[AÇÃO #M#]
PARTICIPANTES:
ERIVASLUCENA
ZÉDIO ALVAREZ
Mote:
Sair de casa é preciso
Para se sentir em casa
1
Há quem não arreda pé
Do seio do lar sagrado.
Não é só por ficar bem
Tampouco por ser pirado
O anonimato prefere
Rejeita qualquer tablado!
2
O que me faz ficar bem
E me sentir verdadeira?
Já te respondo, meu bem
_ Não é ficar de bobeira
Com as pernas para o ar
Daí, só nasce besteira.!
3
Nem sempre me sinto bem
No conforto do meu lar.
Oh, não fala pra ninguém
O que eu vou lhe contar,
Posso ser desentendida
Não quero um rebu criar!
4
Sou sempre incompreendida
No meu jeito de pensar
Falo sempre o que penso
Sempre alguém a criticar
Sou um peixe no aquário
Prefiro até não falar.
5
Meu lar não é minha casa
De morar, é meu lugar.
O meu lar é ao ar livre
Com'um poltro a cavalgar
Sou um escravo liberto
Ninguém a me refutar.!
6
Adoro correr nos prados
Perseguindo as borboletas
Ou me sentar numa praça
Observando as retretas.
O banco é também a cama
Não me sinto obsoleta.
7
Sair de casa é preciso
Pra muita gente também
O mundo é um paraíso
Onde nos sentimos bem
Rolar na areia da praia
Até as ondas que vêm!
8
Te garanto meu amigo
Minha casa é na areia
Onde faço meus castelos
Onde o vento despenteia
Nem preciso de chinelos
A minha alma vagueia!
9
As vezes sou um estranho
Sendo assim ou assado
Por aqueles com quem moro
Sinto-me desvalorizado
Eu prefiro andar na chuva
Meus cabelos desgrenhados!
10
A rua é minha plateia
As calçadas meu tapete
Desfilo como plebeia
Mas sou feliz pra cacete
Não trago em mim frescura
Nem tampouco cacuete!
11
Tenho o dom dos peregrinos
Me sinto dona do mundo
Do céu, da terra, do ar
Na natureza vou fundo,
Minha banheira é o mar
Durmo em cova de defunto!
12
Em meio ao desconhecido
É onde me sinto mais.
Lá ninguem me questiona
Ouca a voz dos animais,
Do vento, flores, da vida
Isso é o que me apraz !
13
É assim que me sinto em casa
Saindo dentro de mim
Voando em rimas rimadas
Faço delas trampolim
Avoo como arribaçã
Sou poeta, vivo assim.
[AÇÃO #M#]
PARTICIPANTES:
ERIVASLUCENA
ZÉDIO ALVAREZ
Mote:
Sair de casa é preciso
Para se sentir em casa
1
Há quem não arreda pé
Do seio do lar sagrado.
Não é só por ficar bem
Tampouco por ser pirado
O anonimato prefere
Rejeita qualquer tablado!
2
O que me faz ficar bem
E me sentir verdadeira?
Já te respondo, meu bem
_ Não é ficar de bobeira
Com as pernas para o ar
Daí, só nasce besteira.!
3
Nem sempre me sinto bem
No conforto do meu lar.
Oh, não fala pra ninguém
O que eu vou lhe contar,
Posso ser desentendida
Não quero um rebu criar!
4
Sou sempre incompreendida
No meu jeito de pensar
Falo sempre o que penso
Sempre alguém a criticar
Sou um peixe no aquário
Prefiro até não falar.
5
Meu lar não é minha casa
De morar, é meu lugar.
O meu lar é ao ar livre
Com'um poltro a cavalgar
Sou um escravo liberto
Ninguém a me refutar.!
6
Adoro correr nos prados
Perseguindo as borboletas
Ou me sentar numa praça
Observando as retretas.
O banco é também a cama
Não me sinto obsoleta.
7
Sair de casa é preciso
Pra muita gente também
O mundo é um paraíso
Onde nos sentimos bem
Rolar na areia da praia
Até as ondas que vêm!
8
Te garanto meu amigo
Minha casa é na areia
Onde faço meus castelos
Onde o vento despenteia
Nem preciso de chinelos
A minha alma vagueia!
9
As vezes sou um estranho
Sendo assim ou assado
Por aqueles com quem moro
Sinto-me desvalorizado
Eu prefiro andar na chuva
Meus cabelos desgrenhados!
10
A rua é minha plateia
As calçadas meu tapete
Desfilo como plebeia
Mas sou feliz pra cacete
Não trago em mim frescura
Nem tampouco cacuete!
11
Tenho o dom dos peregrinos
Me sinto dona do mundo
Do céu, da terra, do ar
Na natureza vou fundo,
Minha banheira é o mar
Durmo em cova de defunto!
12
Em meio ao desconhecido
É onde me sinto mais.
Lá ninguem me questiona
Ouca a voz dos animais,
Do vento, flores, da vida
Isso é o que me apraz !
13
É assim que me sinto em casa
Saindo dentro de mim
Voando em rimas rimadas
Faço delas trampolim
Avoo como arribaçã
Sou poeta, vivo assim.