TRANSFORMANDO LIXO EM ARTE (Dueto em um cordel).

João Bosco: Cordel "TRANSFORMANDO LIXO EM ARTE"

Dueto:

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Cordel Mote: *“TRANSFORMANDO LIXO EM ARTE”*

Dueto: *Bosco Esmeraldo e CIDA Moura*

Rimada: *ABBAACCDDC*

*[Utilizando a filosofia Wabisabi]*

*Bosco:*

Nunca vi na minha vida

U'a coisa mais acertada:

Algo que não vale nada,

U'a TV, que é vã, perdida

Em arte bem divertida.

Falo pela minha parte,

Do ato feito, e assim, destarte,

Bricolagem o artista fez,

Detalhes por sua vez,

*Transformando lixo em arte.*

*Cida:*

Nesta sabedoria da lida

Criatividade mais acertada:

Pessoa sábia, amparada,

Transforma lixo em vida

Numa arte bem *construída*.

Digo: “Que bela arte!”,

Algo que seria descarte,

Sabedoria o artista refez,

Detalhes por ele se fez,

*Transformando lixo em arte.*

*Bosco:*

Num mundo o belo transmuta,

Nas mãos do artista revela,

O Wabisabi nele cela,

No simples que se disputa.

Do lixo, a beleza inculta.

Seu dom com os outros, comparte,

O que antes, era descarte,

Nas mãos do artista revela

O Wabisabi nele se sela,

*Transformando lixo em arte.*

*Cida:*

Como um sopro de arte a brilhar,

No mundo, o belo transmuta,

No simples que se disputa.

Do caos, surge um novo olhar

Vindo criar e recriar.

Nessa punção trocarte,

Harmônico em contraparte,

Cada átimo faz sentido,

No imperfeito, o encanto é nítido,

*Transformando lixo em arte.*

*Bosco:*

Transformando o velho em novo,

Do nada, o tudo a brotar,

Sem orgulho a arrotar,

Da morte, vem o renovo,

Quer do útero, quer do ovo.

E nesse parte e reparte,

Arte brotando ‘à la carte’,

Do lixo, o belo flutua,

Seja nossa dor ou a tua,

*Transformando lixo em arte.*

*Cida:*

Fraco, bate o coração

Da fraqueza, força dá.

Wabisabi, penso a guiar,

No mundo da criação,

O artista vai com paixão.

Em criativo baluarte,

Sua paixão, o estandarte

Transformando o simples, segue

A perfeição, assaz persegue,

*Transformando lixo em arte.*

*Bosco:*

Com maestria e dedicação sem par,

Cada obra, o eco da vida,

No harmônico imperfeito em partida.

Em esplendor a brilhar.

Molda, esculpe, a transformar.

Como em corrida de carte,

Diverte até que se farte,

Sentido fragmentado,

Sempre em pensamento alado,

*Transformando lixo em arte.*

CIDA MOURA e João Bosco
Enviado por CIDA MOURA em 21/03/2024
Reeditado em 22/03/2024
Código do texto: T8024530
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