Cordel Sombrio
No peito, uma dor profunda eu carrego,
Solidão que consome, meu peito aperta,
Caminho na estrada, mas não enxergo,
A felicidade, essa estranha oferta.
No cordel da vida, minha história é contada,
Dor que me consome, sem fim, sem trégua,
Emaranhado de nós, na alma apertada,
Caminho perdido, em busca de uma réstia de luva.
Na noite escura, a alma geme em pranto,
Crise existencial, que me assola, me invade,
Busco respostas, mas encontro o espanto,
Na tristeza profunda, minha vida se evade.
Fecho os olhos, mas não encontro saída,
Nem nos versos do cordel, nem na luz da aurora,
A solidão me sufoca, destrói minha vida,
E no final desta história, não há glória que chora.
No desfecho triste deste cordel sombrio,
Permaneço só, na escuridão do meu ser,
A dor e a angústia são meu único fio,
E assim termina meu cordel, sem entender.