Caipiras

Adoro o meu Sertão e amo

o meu Nordeste sou de

Alagoas São Sebastião

sou cabra da peste.

No cordel eu me penduro

na leitura de um poeta que

escreve o futuro sem a fome

e sem a guerra, onde o amor

muda o mundo e o povo não

terá mais pressa.

Um homem humilde e sujo

Com o suor escorrendo

na testa, mas com o

coração limpo e puro

vindo do seu pedacinho

de terra, plantando

um pouco de tudo colhendo

o que a vida não nega.

O estudado chama o caipira

de burro, rindo da enxada que

ele carrega, pois eu sou sábio

e matuto e da sua caneta não

tenho inveja, quem julga é um

cego no escuro atirando

ignorância e pedra..

jardineiropoeta
Enviado por jardineiropoeta em 22/01/2024
Código do texto: T7982234
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