Favela da Rocinha
Na Rocinha, o colorido é singular,
Casas pintadas, dançando no azul do ar.
Multiculturalismo, um verdadeiro tesouro,
Culturas se entrelaçam, formando um coro.
Multiculturalismo em cada esquina,
A Rocinha é um mundo de mistura latina.
Nos bailes funk, a alegria contagia,
A batida envolvente, pura magia.
No ritmo frenético, corpos se movem,
A Rocinha pulsa, todos se envolvem.
Na Rocinha, a festa não tem fim,
O som das ruas ecoa até o jardim.
Nas vielas estreitas, segredos guardados,
Histórias se desenrolam, sonhos alados.
Entre becos e vielas, a vida se revela,
Na Rocinha, a esperança jamais se desvela.
A Rocinha é um labirinto de emoção,
Onde cada esquina guarda uma canção.
Sobre as lages, o olhar se perde no horizonte,
O cenário grandioso, um desafio de monte.
Lá de cima, se contempla outro universo,
Onde o amor e a luta se encontram imersos.
Na Rocinha, um universo à parte,
Onde a vida pulsa com arte.
A gíria única, um idioma peculiar,
Expressões divertidas, difícil de decifrar.
A gíria única, um dialeto singular,
Na Rocinha, as palavras ganham ar.
Na Rocinha, o falar é uma arte,
Um jeito autêntico de se expressar a parte.
O povo negro, força e resistência,
Na Rocinha, sua presença é evidência.
Esquecidos pelos governos, mas não pela história,
Lutam por seus direitos, justiça e memória.
Na Rocinha, a vida pulsa com intensidade,
Um cordel estrambótico, cheio de verdade.
O colorido das casas, o multiculturalismo,
Os bailes funk, as vielas, um cenário de lirismo.
Na Rocinha, a voz do povo ecoa,
Um grito de esperança que não se escoa.
Na Rocinha, o povo se fortalece,
E escreve uma história de amor que não perece.
Que o mundo conheça a sua realidade,
E valorize a riqueza da diversidade.