MINHA ALMA MATUTA FOI GERADA NAS ENTRANHAS DO VENTRE DO SERTÃO

Nas capoeiras aqui deste Nordeste

Onde a água é bem bastante escasso

Cujo povo lutou contra o cangaço

Conhecido por ser cabra da peste

Combateu a tal Coluna Prestes

Pra livrar dos comunas a Nação

Que também lutou contra Lampião

Não se esquece da sua terra amada

Minha alma matuta foi gerada

Nas entranhas do ventre do sertão

Sequidão e um sol abrasador

Sertanejo enfrenta desafios

Mesmo sem ter qualquer água no rio

A lutar contra a seca seu maior terror

Porém pela sua terra tem amor

Nunca esquece o seu velho torrão

Trabalhando em prol da sua Nação

Construiu Brasília, fez estrada

Minha alma matuta foi gerada

Nas entranhas do ventre do sertão

HENRIQUE CÉSAR PINHEIRO

FORTALEZA, OUTUBRO/2023