A caatinga precisa de atenção em cordel
Vamos papear sobre a caatinga potiguar
Uma floresta que precisa do ato estudar
A escola tem que se preocupar e debruçar
Sobre o tema tão importante de preservar.
Preservar a flora sem precisar de queimar
Pois existem várias práticas para se ensinar
O agricultor já mostrou aqui e veio nos falar
Aprendeu limpar seu roçado sem queimar.
A imburana se multiplica naturalmente né
Mais ela precisa de um homem e da mulher
Para continuar viva,ela precisa ficar de pé
Vamos fazer nossa parte e procurar ter fé.
Ei bora entrar em um assunto de pegar fogo
Falo das queimadas minha gente meu povo
Vamos buscar alternativas e um projeto novo
Que busque atender nossa caatinga de novo.
as queimadas acontecem de diversos jeitos
Uma existe por acidente e fica seus efeitos também tem aquelas que são com infeitos
Quanto maior a coivara fica o mal do sujeito.
Existe o incêndio causado pelo o caçador
Aquele que não tem consciência no ato dor
Não estou acusando todo caçador viu amor
Pois tem aquele da sobrevivência de valor.
Agora é hora de conhecer mais caçadores
O que vem da cidade, esquecem os valores
Caçam por esporte ou lazer,que horrores
Usam os cachorros para pegar meus amores
Vou contar uma história de caçador kkk viu
Preste atenção se você conhece no Brasil
Um caçador usou como bucha até Bombril
Papel é o mais comum esse pega fogo a mil.
Mais adiante as queimadas é uma realidade
Que seja vinda do campo e também da cidade
Pois a cidade vem se aproximando, verdade?
Para provocar queimadas não se tem idade.
Vamos sair das queimadas e entrar na fauna
Uma riqueza que merece bater muita palma
É de cortar coração e muito mais a nossa alma
Quem mora no sertão agradece a noite calma
A fauna potiguar da nossa caatinga é bela
Tem animais gordinhos e também magrela
A grande maioria são pequenos, ! linda é ela
A tacacá é bonita só não tem cor amarela?
O cupim é um dos mais pequenos meu irmão
E serve as aves,ao Tamandoar sem confusão
Se usa na cura viu,até pra nós da nossa região
Você acredita no lambedor do cupim patrão?
O calango cego se some na floresta do sertão.
Fica da cor do galho seco pouco dito na região
E o Tejo que dorme seis meses a baixo do chão
Sai quando o inverno chega no nosso torrão.
Por fim encerro essas estrofes agradecido
Primeiro por esta oportunidade e o amigo
Com Deus no coração e com a fé eu sigo
Obrigado a caatinga por ser o meu abrigo.
Autor: poeta do sertão potiguar.