"Terra Árida, Sonhos Vivos: Cordel da Utopia e Resistência"
No sertão árido, onde o sol queima forte,
O povo sonha com um mundo com mais sorte
No chão ressequido, onde a seca castiga,
A utopia floresce, a esperança se abriga.
Nos corações do nordestino sofrido,
A resistência pulsa, é fogo acendido.
Sonhamos com chuvas que irão regar,
Nossas vidas e sonhos, sem desanimar.
Na calada da noite, no silêncio da estrela,
Sonhamos com dias de fartura e beleza.
Na utopia do sertão, a seca se retira,
E a esperança, na alma, nunca se despira.
No sonho, o sertanejo encontra alento,
Enfrentando a seca com firme fermento.
A resistência é nossa arma na lida,
Contra a fome, a miséria, na vida sofrida.
Na utopia do sertão, há água a jorrar,
Nas torneiras secas, a esperança a brilhar.
Nos sonhos do povo, um mundo melhor,
Onde a justiça e o amor têm mais valor.
No cordel da utopia e da resistência,
O sertão nos ensina a ter paciência.
Sonhar é preciso, lutar é nosso fado,
Pois com sonhos e luta, somos abençoados.
Que a seca do sertão não nos desanime,
Pois na utopia e resistência, a esperança não some.
Nossos sonhos são fortes, como o vento a soprar,
E no sertão, sempre iremos perseverar.