Ai que pena! Que dó! Que diabrura!
Aí que pena! Que dó! Que diabrura
Que o cabôco padece aqui na terra!
Chega a mola do juízo inté se emperra!
De sofrer com tamanha desventura!
Como pode se viver sem a ternura
sem os beijos queridos da amada?
Se a saudade é presença cheia de nada
Pro poeta só lhe resta fazer verso!
Não tem dor mais grande no universo
desejar um amor e não ter nada!