ABC DA ACADEMIA BANANEIRENSE DE LETRAS E ARTES
Academia de Letras
E Artes de Bananeiras
No ano de vinte e três
Rompendo algumas barreiras
Reuniu um belo time
Que sua cultura exprime
De gerações altaneiras.
Bananeiras de Oscar
Da nobre família Castro,
Jornalista e professor,
Foi da cultura um astro.
Nascido na Vila Maia,
Subiu até no Himalaia
Com seu fabuloso lastro
Cultural e humanitário.
Oscar de Castro, imortal
De várias academias,
Tem, no momento atual,
Seu nome como uma guia
Do grêmio que neste dia
Ergue seu eixo basal.
Da linguagem inerente
À cantiga popular,
Temos Severino Gomes,
Um forrozeiro exemplar,
Com seu Zizi Sanfoneiro
No papel de padroeiro
Do vocalista sem par.
E comandando a equipe
Temos Joilson Custódio.
Na dedicação e fé
Sobe primeiro ao pódio.
Acreditou na missão,
Fomentou a fundação
E segue no episódio.
Fábio Mozart faz o mapa
Na linguagem do cordel,
Escritor Ramalho Leite
Abrilhantando o painel,
E Desiane Maiara,
Mestra de vocação rara,
Também cumpre seu papel.
Geraldo que é um mestre
Da arte do João Redondo
Vem dar cores populares,
A sua magia expondo.
Com Tuíca do Forró
Pega a cobra e dá um nó
Desse dom eu não me escondo.
Havendo ainda outro nome
Dessa cultura altaneira,
Mestra das danças do povo
Bailarina de primeira
Maria Mércia Barbosa
De carreira gloriosa
Com o dom da brincadeira.
Infantil literatura
Também faz aqui seu ninho.
Representando o nicho,
Dona Tereza Coutinho.
Escritora competente,
Tem no seu corpo discente
Amor, respeito e carinho.
Já o Alexandre Filho
É um artista pintor.
Representa belas artes,
Sendo da tela cultor.
Com sua civilidade
É um distinto confrade,
Dispondo perfeita cor.
Lá do mundo de Alagoas
Veio Manuel Luiz.
Um escritor respeitado
Que aqui viveu feliz.
Agora na Academia
Ele é uma espécie de guia
Que a sapiência condiz.
Marluce de Azevedo
Tem o patrono Nanã.
Com as danças do folclore
Exerce com muito afã
O papel de bailarina,
Sendo esta sua sina:
Preparar o amanhã.
Na quadrilha ou no xaxado,
No coco e samba de roda,
Marluce de Azevedo
Instrui e não se acomoda,
Ensinando a juventude
Para que ela estude
Muito além do que é moda.
Alberto Jorge de Souto
E Vinícia Santa Cruz,
Ana Maria de Almeida,
Que muita arte produz,
Junto a Rogério Ribeiro
Formando um grupo maneiro
Emanando forte luz.
Pedro Batista de Andrade
Representante do som,
Na partitura erudita
Com violão ou pistom,
No tom, no gosto e no cheiro
Do popular cancioneiro,
Presenteando seu dom.
Professor Antonio Carlos,
O primeiro Presidente
Da novel Academia,
Um rapaz inteligente.
Patrono é Luiz Teixeira,
Erguendo sua bandeira
Na agremiação nascente.
Quem também tem harmonia
Como forma de expressão
É Mauro José Ribeiro
Que com grande aptidão
Também é radialista,
E nesta simplória lista
Deixo a minha saudação.
Raquel Rocha é escritora,
Cadeira Literatura.
Refinada e erudita,
Excelente criatura,
Honra com sua presença.
É uma gente que pensa
Com altivez e cordura.
A confreira Raquel Rocha
Faz arte com a palavra.
Nesse ofício da escrita,
Com sua enxada ela lavra
O roçado da escrita
E a ciência desbrava.
Tereza Goiamunduba,
A mestra da narrativa,
Contadora de história
Que mantém a História viva,
Faz parte da Academia,
Com sua presença amplia
As expressões e motiva.
Um dia alguém teve um sonho
De fundar um coletivo
Na cidade Bananeiras
Para manter bem ativo
O afluxo cultural
Para o fazer autoral
Permanecer muito vivo.
Vão aqui meus parabéns
A todos que congregaram
Neste anseio de cultura
E a Academia fundaram,
Representando a riqueza,
A cultura e a beleza
Que suas vidas amparam.
Xarope de ideal,
De beleza e harmonia
Nos seja servido sempre,
Que a arte seja a guia
A nos levar para o belo,
Instrução em paralelo
Nesta nossa Academia.
Zombe quem quiser zombar
Porque somos imortais.
Para quem me perguntar:
Tu, poeta, aonde vais?
Direi: eu vou defender
O meu modo de viver
Que não vai morrer jamais.