O Encanto da Lua Cheia
Na beleza da adoção, meu cordel irá cantar,
Histórias de afeto e laços a se formar.
Termos antigos trago, de um tempo singular,
Onde o amor prevalece, a alma a se alegrar.
No raiar de um novo dia, na casa de um casal,
Surge a esperança e a vontade de amar.
Quando a vida toma rumos, e o vento faz rodar,
Nasce um lindo encontro, que não se pode explicar.
Na aurora da existência, o destino a tramitar,
A adoção se tece, como um bordado singular.
Palavras como "proteção" e "acolhimento" a ecoar,
Nesse cenário de amor, novos pais a encontrar.
Nos orfanatos antigos, de janelas a brilhar,
Crianças à espera de um lar, o coração a palpitar.
Nas palavras de uma antiga canção a entoar,
O carinho e o cuidado, as dores a amenizar.
E nas rodas de conversa, pelos vilarejos a rolar,
"Filho do coração", uma expressão a ressoar.
Pois não importa o sangue, mas sim o se amar,
E é nesse sentimento puro, que está o segredo do lar.
Com o tempo, as leis mudaram, a história a transformar,
Novos caminhos se abriram, velhos costumes a deixar.
Hoje, a adoção é um ato de amor a se celebrar,
Com termos como "empatia" e "compreensão" a pregar.
A beleza da adoção, que emociona e faz sonhar,
Está no encontro de almas, na chance de recomeçar.
São palavras e gestos, num poema a declamar,
A família que se forma, e o amor a se multiplicar.
Assim, neste cordel, ficam gravados a eternizar,
Termos antigos e novos, a beleza da adoção a retratar.
Que esse laço tão precioso, jamais se desenlace,
Pois na beleza da adoção, encontramos a verdadeira paz.