EMPRÉSTIMO DE CIDADÃO
Pur hoje usa mericano
Podem durmí sussegado
E sei num tô inganado
É qui eu imprestêi um mano
E já fái vintinove ano
Prêsses galêgo arenguêro
E só hoje recunhecêro
A bravura desse irmão
Fizeram ele cidadão
E muito tempo perdêro...
Esqueçam Daniel Boni
E o frôxo Bufálo Biu
Mago Ináce do Brasil
Dá de pêia im Al Capone
A terra do ipisilone
Ganhou agora um herói
Tiraro a venda do zói
Prum cidadão de premêra
Pois mago Ináce é madêra
Dessas que o cupim não rói...
(A Nasser Queiroga, o mano, cidadão americano.)
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