Deus Spinoza

Encontro Deus todo dia

Mas nunca em templos e igrejas

Com falsos religiosos

Na rua luto as pelejas

O bem junto com o mal

Uma união ancestral

Que lhes trago nas bandejas

 

Mas não nas bandejas de ouro

Em templos de ostentação

Cálice de um pescador

Feito de madeira irmão

Simples que não quer mentir

Não precisa reluzir

Roubar a sua razão

 

Eu vejo Deus numa nuvem

Eu sempre o encontro no mar

No sorriso das crianças

Na flor ao desabrochar

Nas matizes do arco-íris

Nos olhos e em sua íris

Deus que vou Acreditar

De mim afasta esse cálice

Perverso sujo de sangue

Vilania e inquisição

Formada por torpe gangue

Hipócritas de plantão

Trazem a bíblia na mão

O seu templo é um açougue

 

Mercantilistas do mal

Muito exploram a inocência

E também vendem "milagres"

Pobre povo em penitência

Só crer em nome da fé

Desde os tempos de Jafé

Aumenta sua carência

Queria lhes convidar

Vou conclamar a razão

Só para não se iludir

Pensem, estudem então

Liberdade só virá

Assim você saberá 

Não tem outra solução.

Jessé Ojuara

Jessé Ojuara
Enviado por Jessé Ojuara em 01/06/2023
Reeditado em 01/06/2023
Código do texto: T7802765
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