No galope e no martelo
Eu atiro a cantoria
No meu coito há poesia
Pra combater o flagelo
A pena é meu parabello
Eu sou vate do sertão
Das letras sou capitão
Com instintos cangaceiros
Disparo versos certeiros
Miro igual a lampião
Meus versos são afiados
Como a faca de Corisco
Tendo a fé em São Francisco
Meus motes são calibrados
Meus poemas tão armados
Munidos de inspiração
Com a rima e a oração
Ilumino os candeeiros
Disparo versos certeiros
Miro igual a Lampião