ASSIM É O MEU NORDESTE
Poeta Maribondo.
É assim neste meu querido Nordeste.
O Sol quente queimando o nosso chão.
Secam os açudes, traz sede, desespero.
Mata a nossa roça e a nossa criação.
No dia de São José, no mês de março.
A esperada chuva molha o nosso chão.
O Sertanejo começa a plantar sua roça.
Criação engorda, será um bom São João.
Chegou junho, sua colheta é bem farta.
Feijão, bode e pamonha, vamos comer.
Todos se juntam em volta da fogueira.
Oram juntos a São João para agradecer.
Confesso: sou um feliz Cabra da Peste.
Tenho orgulho da Paraíba, o meu Torrão.
Parte do Meu Pais Chamado NORDESTE.