O Cavaleiro do Sol
(Dedicado a minha esposa, minha Lua)
O tempo oportuno me traz sinfonia,
qual bando de aves com sua alegria,
nas matas inertes, mas cheias de luz,
que de tal maneira me faz andaluz.
No tempo passado, presente e futuro,
eu sigo adiante e ainda imaturo,
pois sou como o velo de metal dourado
de grande valor, porém não encontrado.
Eu venho do leste, junto ao oriente,
e minha alegria é fazer contente
do mais velho homem até um menino,
pois esta é minha sina, eu digo e assino.
Nas minhas andanças eu já me encontrei
com cada figura com que me encantei!
Foi muita conversa, das mais animadas,
em cada recanto que deixei pegadas.
No cume d'um monte também já cheguei,
foi num belo sonho em que me encontrei.
O nome do monte se chama Pascoal,
e aquele meu sonho, eu Vivo, é real.
O sonho que vivo é Fazer Caminho
e por eu sigo não ando sozinho,
pois trago comigo, e é de confiança,
uma companheira à qual fiz aliança.
Esta companheira ganhei de presente
do Pai Criador, Deus Onipotente.
E então desde sempre, prá minha alegria,
eu posso contar com a Mãe Sabedoria.
Meus versos são frutos, qual favo de mel,
e assim como as nuvens viajam no céu,
pois vento e brisa são a sua estrada
para os corações onde haja morada.
Assim eu encerro esta empreitada,
mas sigo sem pausa a minha jornada,
pois sou Cavaleiro do Sol que alumia
e a Lua é minha dama, minha companhia.
Santana, Silvio Souza. (Vidal) 27/04/2023