O MEDO PODE MATAR NO ABISMO DA INSEGURANÇA
Essa vida é um degredo
Sempre me sinto entre grades
Chega a me dopar, o medo
Nas manhãs, noites e tardes.
Ouço vozes do além, no ar
Muitas trago na lembrança
O medo pode matar
No abismo da insegurança.
O meu avô ao narrar
Histórias de alma penada
Nas calçadas, ao luar
Me deixavam arrepiada.
Persistia ao me deitar
Nos sonhos, a inquietança.
O medo pode matar
No abismo da insegurança.
De chuva eu não tinha medo
Até que um baita trovão
Debaixo de um arvoredo
Me fez rolar pelo chão.
O pavor ao se apossar
Me deixou em conturbancia
O medo pode matar
No abismo da insegurança.
Não crie instabilidade
No seio familiar
Conviva com lealdade
Faz-se mister confiar.
Para o amor perdurar
Precisa ter confiança
O medo pode matar
No abismo da insegurança.
Não deixe o mundo ruir
E cair sobre os seus ombros
A culpa pode punir
Dentro dos próprios escombros.
Na vida um desmoronar
Se não houver temperança.
O medo pode matar
No abismo da insegurança
Essa vida é um degredo
Sempre me sinto entre grades
Chega a me dopar, o medo
Nas manhãs, noites e tardes.
Ouço vozes do além, no ar
Muitas trago na lembrança
O medo pode matar
No abismo da insegurança.
O meu avô ao narrar
Histórias de alma penada
Nas calçadas, ao luar
Me deixavam arrepiada.
Persistia ao me deitar
Nos sonhos, a inquietança.
O medo pode matar
No abismo da insegurança.
De chuva eu não tinha medo
Até que um baita trovão
Debaixo de um arvoredo
Me fez rolar pelo chão.
O pavor ao se apossar
Me deixou em conturbancia
O medo pode matar
No abismo da insegurança.
Não crie instabilidade
No seio familiar
Conviva com lealdade
Faz-se mister confiar.
Para o amor perdurar
Precisa ter confiança
O medo pode matar
No abismo da insegurança.
Não deixe o mundo ruir
E cair sobre os seus ombros
A culpa pode punir
Dentro dos próprios escombros.
Na vida um desmoronar
Se não houver temperança.
O medo pode matar
No abismo da insegurança