Pelego
O tal puxa-saco nato
Nunca se cansa em ser este,
Faz-se de hilário sendo contido
Fingindo ser o melhor amigo
Logo em breve, te puxa o tapete.
Quando se vai, ele logo se abate.
Se te retornas, abre o sorrisão forçado
Almeja farelos, migalhas, confetes,
Dengo manhoso, melindroso topete
Espécie medonha de descarado.
Se espirrar, saúde ! Diz ele veemente
Voltarei mais tarde e/ou quando quiser
Passo as roupas, faxino a casa e Cu’zinho
Deixarei seu quintal e tudo limpinho
Na mesa queijo, bolo e café .