Vestígios da Pandemia

Das muitas vidas ceifadas

Por um vírus que alucina

Que mata sem piedade

Parece que veio da China.

Chegou sorrateiramente

E de repente se expandiu

Por todos os continentes

Passando aqui no Brasil.

Sem saber como lidar

Travou até os sabidos

Começaram a estudar

Na busca por um antídoto.

No vai e vem das vacinas

Uma aprova a outra desaprova

Enquanto a indecisão

O povo se apavora.

Sem ter para onde ir

Nem trabalho e nem passeio

Só com masca e álcool em gel

Foi aí que pânico veio.

Os hospitais se lotavam

De gente contaminada

Até quem nada sentia

Fazia o teste e acusava.

A pessoa que pegava

O tal COVID chamado

Mesmo ele indo pra casa

Ficava engurujado.

É essa a mazela deixada

Por essa contaminação

Que muitos têm que lidar

Chamada de depressão.

E mesmo em casa trancado

Muitos vão ter que ficar

Proibidos de sair

Não pode nem se arriscar.

Assim foi ficando feia

A vida de quem nada tem

Pra comprar uma cesta básica

E viver sem um vintém.

Começaram-se os protestos

Pras coisas normalizar

Que chegou algumas vacinas

Pra gente se imunizar.

Foi preciso confiar

Nas ciências aqui da terra

Pois com a permissão de Deus

Venceremos essa guerra.

Viva a esperança!

O Poeta do Sertão
Enviado por O Poeta do Sertão em 13/04/2023
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