Vestígios da Pandemia
Das muitas vidas ceifadas
Por um vírus que alucina
Que mata sem piedade
Parece que veio da China.
Chegou sorrateiramente
E de repente se expandiu
Por todos os continentes
Passando aqui no Brasil.
Sem saber como lidar
Travou até os sabidos
Começaram a estudar
Na busca por um antídoto.
No vai e vem das vacinas
Uma aprova a outra desaprova
Enquanto a indecisão
O povo se apavora.
Sem ter para onde ir
Nem trabalho e nem passeio
Só com masca e álcool em gel
Foi aí que pânico veio.
Os hospitais se lotavam
De gente contaminada
Até quem nada sentia
Fazia o teste e acusava.
A pessoa que pegava
O tal COVID chamado
Mesmo ele indo pra casa
Ficava engurujado.
É essa a mazela deixada
Por essa contaminação
Que muitos têm que lidar
Chamada de depressão.
E mesmo em casa trancado
Muitos vão ter que ficar
Proibidos de sair
Não pode nem se arriscar.
Assim foi ficando feia
A vida de quem nada tem
Pra comprar uma cesta básica
E viver sem um vintém.
Começaram-se os protestos
Pras coisas normalizar
Que chegou algumas vacinas
Pra gente se imunizar.
Foi preciso confiar
Nas ciências aqui da terra
Pois com a permissão de Deus
Venceremos essa guerra.
Viva a esperança!