Eliane Minas (Palmasa)

Nos anos de prosperidade

E de progresso da Adene

Que antes era Sudene

Instalou-se aqui na cidade

Trazendo prosperidade

Um grande empreendimento

Que atendia o seguimento

Do ramo da cerâmica

Gerando renda econômica

E muito desenvolvimento

( 1 )

Para a cidade de Várzea da Palma

Município do Semiárido Brasileiro

Que no sertão altaneiro

O povo batia palma

Sinal de alegria na alma

Quando uma pequena cidade

Na sua flor da idade

Se desenvolvendo no sertão

Pena que toda aquela pulsação

Só ficou na saudade

( 2 )

De uma empresa em desenvolvimento

Gerando em emprego a população

Aquele povo carente no sertão

Assistindo o empreendimento

Que ficou no esquecimento

Pois a Palmasa rumou pra Bahia

Foi triste a melancolia

Da população desta cidade

Assistindo total crueldade

Da triste notícia que corria

( 3 )

De muitos operários desempregados

Nas entranhas do sertão

Sem qualquer ganha pão

Como se fosse pobres coitados

Com seus direitos confiscados

Pela empresa que fechou

As suas portas e migrou

Para o estado baiano

Pelo sertão cortou o plano

E nunca mais voltou

( 4 )

Moisés Aboiador - Poeta de Literatura de Cordel de Jequitaí no Norte de Minas.

Moisés Aboiador
Enviado por Moisés Aboiador em 25/03/2023
Reeditado em 26/03/2023
Código do texto: T7748866
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