Brincadeira a parte ela vem, não é surreal
Brincadeira a parte ela vem, não é surreal
Airam Ribeiro
O zassssss da véia da foice
É apenas uma brincadeira
Mas não se livrará do coice
Duma mula na doideira
O desencarne é natural
Ele vem, não é surreal
É a coisa mais verdadeira.
Deus criou o espírito
Simples e ignorante
Não é nada de esquisito
O que fez naquele instante
Com o livre arbítrio ele veio
Para escolher sem receio
O progresso que vier adiante.
Cada vida aqui na terra
Você tem o aprendizado
E quando ela se encerra
No dia que foi marcado
A mala que recebeu vazia
Vai estar cheia naquele dia
Do bem que foi conquistado.
Quando a vida é ceifada
Você não deixou de existir
Pois a vida é continuada
Sem o corpo estirado ali
Você torna reencarnar
Para o progresso continuar
Noutros dias que há por vir.
Tudo na terra são provações
Com ou sem o sofrimento
Você responderá as questões
Desde o dia do nascimento
São questões do bem e do mal
Que vão responder ao natural
Da sua vida em andamento.
Para chegar à perfeição
Um livro você vai escrever
Cada página é uma questão
É uma vida para aprender
Em cada página pra ser escrita
Outra vida necessita
E terás vários renascer.
Então nascer ou morrer
Ou encarnar e desencarnar
Para a perfeição tem que ter
Para poder então galgar
Faças o bem constantemente
Seja bom eternamente
Pra você ter este lugar.