Um matuto na cidade

Um matuto na cidade

Movimenta a migração

Deixando sua cidade

Nas quebradas do Sertão

Quando chega a saudade

Bate forte a emoção

Quando retorna da cidade

Tem a felicidade

Matando a saudade

De voltar pro seu sertão

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De fazer suas caçadas

Campear nas vaquejadas

Cuidar da apartação

Quando chega a estação

No meio da invernada

Preparando a plantação

Que germina e embeleza

Toda vegetação

É a chuva que respinga

No serrado da caatinga

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Espantando a solidão

Faz bater a saudade

Que o peito invade

O coração do matuto

De a renda tirar o lucro

E voltar pro seu sertão

Gerar um resultado

Dos seus dias trabalhados

No suor da migração

Assim é o matuto na cidade

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Perdendo a flor da idade

De vivência no Sertão

Tem uma nova identidade

Sujeito da migração

Forasteiro da cidade

Paraíba do Sertão

Com sua popularidade

Costumes e tradição

Esse é um matuto na cidade

Um matuto do Sertão

( 4 )

Moisés Aboiador - Poeta de Literatura de Cordel de Jequitaí no Norte de Minas