Sudene

No progresso da indústria

Do presidente Juscelino

Da falta de maestria

No Sertão Nordestino

Carecia transformação

( 1 )

Diante da condição

O retrato da exclusão

Mostrava a condução

Na falta de maestria

Do coronelismo passado

( 2 )

Tirano e abusado

A Sudene das siderúrgicas

Seguida das metalúrgicas

Fincadas no Sertão

Que nesta ocasião

( 3 )

Era motivo de comemoração

Carece refutação

Dentre os fatos contrários

Como em contos do vigário

Mesmo que entristeça

( 4 )

Fatos da política da seca

Cinqüenta anos em cinco

A política do afinco

Atingiu o seu apogeu

Como Juscelino prometeu

( 5 )

Dando lugar a confusão

No cenário da corrupção

Onde há muita política

Falta democracia

Realidade analítica

( 6 )

No sertão insistia

As heranças passadas

Das fabulas contadas

O desenvolvimento contesta

O filho dessa terra

( 7 )

Rejeitado pelas indústrias

No mundo das siderúrgicas

Preferindo os forasteiros

No universo dianteiro

Do Nordeste Brasileiro

( 8 )

No mundo dos ordeiros

O resultado é a dispersão

Em outra região

Se doando por inteiro

Partindo ao estrangeiro

( 9 )

No universo prático

O direito é democrático

Tanto aqui no Brasil

Como no universo anil

O mundo da má gestão

( 10 )

Derrubou á instituição

Hoje denominada Adene

Velha herança da Sudene

Excluindo os filhos dessa terra

No ato que encerra

( 11 )

Conduzindo a condução

Ao processo de migração

Carece direitos humanos

Nos atos desumanos

Na forma descritiva

( 12 )

Uma crítica construtiva

Que sigam os passes

Atinja todas as classes

Não precisa de inventário

Neste sertão libertário

( 13 )

Moisés Aboiador - Poeta de Literatura de Cordel de Jequitaí no Norte de Minas.

Moisés Aboiador
Enviado por Moisés Aboiador em 17/02/2023
Código do texto: T7721725
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