O REBU DO SABIÁ PRA CIMA DO BEMTEVI
O sabiá no sombrio cajueiro
Querendo nele fincar nobre trono
Se sentindo dele ser próprio dono
Canta lindo sem ter nenhum parceiro
Bem-te-vis o chamam de desordeiro
Antes nesse simples pé de caju
Nem mesmo gigantes tipo zebu
Botavam os bem-te-vis pra correr
Mas, um sabiá, se querem saber
É majestade criando rebu.