A Babilônia
Nos confins da Babilônia
A prática de vida errônea
Do rei Nabucodonosor
Perante as leis do Senhor
Maquinava á todo vapor
Entristecendo o Criador
( 1 )
Com seus deuses de bronze
No universo que consome
Essa cidade idolatra
No universo poliglota
De muitas nações
Movidas á falsas adorações
( 2 )
Babilônia era um reinado
Seguido de principado
Tinha no seu legado
Erguer deuses de barro
Nas forças de um touro
Construíam deuses de ouro
( 3 )
Como em toda cidade
Prezava a divindade
Abrigar seus profetas
Nas ocasiões certas
O reino de Deus empresta
Na forma mais correta
( 4 )
Desbancando a mentira
Do demônio da pombagira
Chefiado por Satanás
Em um reino sagaz
Do tirano Nabucodonosor
Que nas ocasiões incertas
( 5 )
Recorria aos profetas
Do Deus Criador
Destruiu o reino de Judá
Como era de se esperar
Tamanha destruição
Levou os cativos a escravidão
( 6 )
Os hebreus na Babilônia
Sofreram com a tirania
De um rei incrédulo
Que recorria ao crédulo
Dos profetas celestiais
Nas causas sobrenaturais
( 7 )
Diante das profecias
Previstas por Jeremias
Dos sinais vindos do céu
Anunciados por Ezequiel
A desobediência da Babilônia
Resultado da infâmia
( 8 )
De um mundo de destruição
Não prestaram exaltação
Ao Deus do céu
Aquele povo infiel
Perante um rei astuto
Movido de tributo
( 9 )
Recorreu a Daniel
Servo do Deus fiel
Nas direções reais
Por forças celestiais
Anunciou as profecias
Diante das monarquias
( 10 )
Que desafiam o Criador
Deus santo preceptor
Assim dito pelos profetas
São formas concretas
Provindas do Senhor
Santo consumador
( 11 )
De toda destruição
No reino da confusão
Daniel e os seus assistentes
Sadraque, Mesaque e Abednego
Servos fiéis e competentes
Não prestaram arrego
( 12 )
As profecias do Senhor
Na ira de Nabucodonosor
Que em certa ocasião
Aplicando punição
Na fornalha de fogo ardente
Em seu ato incompetente
( 13 )
Aqueles homens aprisionaram
Aquecendo-a na mais alta temperatura
Sua maldade e usura
Mais como era consumado
Diante do Deus sagrado
Todos os quatro escaparam
( 14 )
Totalmente ilesos
No universo dos ermos
O preço que foi pago
Por total desagrado
Culminou na destruição
De todo império de confusão
( 15 )
Construído por Nabucodonosor
Desobediente as leis do Senhor
Todo seu odor irônico
Morreu junto com o povo babilônico
Na mais verídica história
De quem desafia o rei da Glória
( 16 )
Moisés Aboiador - Poeta de Literatura de Cordel de Jequitaí no Norte de Minas.