Meu cordel

Com caneta e papel,

Escrevi o meu cordel,

Numa noite de luar.

Vi a lua e o céu,

Não havia escarcéu,

Era um doce sonhar.

Fiz a minha poesia,

No raiar de um novo dia,

Fiz os versos por querer.

Sem rechaça e ironia,

Escrevi com alegria,

Tudo ao meu bel-prazer.

Meu cordel é encantado,

Docemente iluminado,

Com o brilho da paixão.

Faço trovas e cordéis,

Rabiscando os meus papéis,

Com o dom da inspiração.

Verso airoso e divino,

Impermisto e genuíno,

É soar, diapasão.

E vivendo o dia-a-dia,

Meu cordel é poesia,

Com amor no coração.

Valério Márcio
Enviado por Valério Márcio em 06/02/2023
Reeditado em 06/02/2023
Código do texto: T7712800
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