Meu cordel
Com caneta e papel,
Escrevi o meu cordel,
Numa noite de luar.
Vi a lua e o céu,
Não havia escarcéu,
Era um doce sonhar.
Fiz a minha poesia,
No raiar de um novo dia,
Fiz os versos por querer.
Sem rechaça e ironia,
Escrevi com alegria,
Tudo ao meu bel-prazer.
Meu cordel é encantado,
Docemente iluminado,
Com o brilho da paixão.
Faço trovas e cordéis,
Rabiscando os meus papéis,
Com o dom da inspiração.
Verso airoso e divino,
Impermisto e genuíno,
É soar, diapasão.
E vivendo o dia-a-dia,
Meu cordel é poesia,
Com amor no coração.