DENUNCIANDO ATRAVÉS DE CORDEL

“DENUNCIANDO ATRAVÉS DE CORDEL”

 

 

Foi assim que tudo começou

Como uma pipa sem cordão

Era só uma carcaça

Enferrujada e ôca

Que nem conseguia alçar vôo

Nesse mundo pobretão.

 

A vida, as vezes, é cruel

Tristemente meio demente

Pois só os que têm valor

São os bem aventurados políticos

Que sem vergonha alguma

Enchem o bolso de dinheiro

Arrecadado tão docilmente

Desse povo tão dolente.

 

Quanto mais se espera dos outros

Mais difícil tudo fica

Porque os agora abandonados

São os que mantém esses absurdos

Num país muito perdido

Que não tem pra onde ir

É imposto daqui, dali

E de qualquer lugar onde botam a mão

Para os bolsos encherem

E se regozijarem feito leão.

 

Falar da vida em si

É muito triste e cruel

Pois o que vemos atualmente

São hospitais fechados e inseguros

Que não atendem os necessitados

Por estarem com os olhos virados

Somente na busca do Poder

Tornou-se o ponto forte

Dos que somente buscam o prazer

Sem se preocupar com os coitados

Que vagueiam pelas ruelas da vida

Como se fossem apenas pedintes

Num País que poderia ser diferente.

E assim vamos levando

Essa vida desregrada

Onde uns gozam o que muito tem

E outros, a maioria, sofrem por nada ter

A justiça, quem nos dera, virou os olhos de vez

Não quer saber de botar nas grades

Quem muito já fez

Por isso viram as costas

E deixam tudo acontecer.

 

Infelizes brasileiros que lutam para ser igual

Porém jamais conseguirão

Ter um pouquinho de paz

Nesta terra tão abençoada

Que alguns desejam acabar

Mas, o povo, o coitado, talvez um dia tenha a esperança

De um novo amanhecer

Um sol radiante e belo

Que os fará sentir-se gente outra vez.

 

 

 

JC BRIDON - 19/05/11

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

JC Bridon
Enviado por JC Bridon em 24/01/2023
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