Galope à beira-mar
Mal sabe nem lembra e promove ladrão
Não vem me dizer que o voto vendeu
Se gaba de honesto mais quer se vender
Destrói o caráter sujando as mãos
Se afunda na lama da corrupção
Se limpa a sujeira não sai do lugar
Refuta quem tenta as coisas mudar
Deixando o povo morrendo na munha
Atende os desejos dum tal de alcunha
Nos dez de galope na beira do mar
Moisés Aboiador - Poeta de Literatura de Cordel de Jequitaí no Norte de Minas