Do São Francisco ao Mar

Nasce na Serra da Canastra

Desce Serra, corta mata

Minas Gerais, Bahia, Sergipe

Pernambuco e Alagoas

Como um toque de esquife

Que o som da água entoa

Correndo do Sul ao Norte

O regionalismo faz recorte

Do sulista ao nortista

Nosso Deus foi um artista

( 1 )

Criando um manancial

Na natureza que respinga

Cerrado e Caatinga

Nesse toque magistral

Em épocas de muita chuva

Tem rio se entortando

No Sertão entrando

Fazendo suas curvas

Sentido ao Semi-árido

Que começa Mineiro

( 2 )

Segue Baiano

Descendo os tabuleiros

Do estado Pernambucano

É água que emana

Lá no solo Sergipano

Chegando em terra plana

E num só adjunto

Desaguando tudo junto

Nas terras Alagoanas

Nos seus afluentes

( 3 )

Faz do homem um vivente

No Rio das Velhas, Jequitaí,

Contas, Pardo, Carinhanha,

Riacho do Navio e Pacuí

O Pajeú emana as belezas daqui

Da cidade de Piranhas

Ás águas do Jaguaribe

O São Francisco recebe

Saciando sede gente

Vários afluentes

( 4 )

Que deságuam logo ali

Fenômeno que jamais vi

Vale a pena se encantar

Com os cânions do Xingó

É beleza que vem de lá

Misturando com a de cá

Ela nunca está só

Faz agente se alembrar

Criar e imaginar

Do São Francisco ao Mar

( 5 )

Moisés Aboiador Poeta de Literatura de Cordel de Jequitaí no Norte de Minas

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Moisés Aboiador
Enviado por Moisés Aboiador em 07/12/2022
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