O Sedentário
Triste é a vida do sedentário
Que não faz um exercício
Como se fosse um promíscuo
Seu corpo funciona ao contrário
Segue o conto do vigário
De uma operação de risco
Sempre oferecendo risco
Sobre a natureza humana
De uma vida que emana
A morte por um trisco
( 1 )
De quem não se importa com a beleza
Daqueles que ferem a própria natureza
Pouco sabe sobre a delicadeza
De um sistema que não tem defesa
Fazendo a humanidade indefesa
Para quem não prioriza a saúde
Aqueles que não tomam atitude
De quem não quer fazer um esforço
Na pressão que sobe pelo pescoço
Atingindo o cume da altitude
( 2 )
Prejudicando a sua saúde
Do homem sedentário
Que segue o conto vigário
Mostrando um homem rude
Que toma como atitude
Ser a própria resistência
Insiste com persistência
Controlando a própria natureza
Totalmente indefesa
Do corpo pedindo clemência
( 3 )
Tentando apitar sozinho
Desafia as leis da natureza
De quem criou a beleza
Como pássaro fora do ninho
Trilhando outro caminho
Despreza o conhecimento do Criador
De Deus Pai Nosso Senhor
Autor do Santo Firmamento
Pra vida só leva tormento
Adoece o fruto que Deus criou
( 4 )
Para você que é sedentário
Tome agora uma atitude
Cuide bem de sua saúde
Não se faça de otário
Bancando de sedentário
Como se fosse um Hobin Hood
Se enchendo com fast-food
Sem fazer exercício físico
Tão pouco indo ao médico
Pensando que tudo pode
( 5 )
Que tudo cabe em nosso corpo
E não causa dano algum
Que não é pecado nenhum
Afligir as regras do corpo
Condenando o próprio corpo
Ao estado da carência
Num estado de decadência
Onde a própria doença
Assume com veemência
Não ter culpa por tal ocorrência
( 6 )
Moisés Aboiador - Poeta de Literatura de Cordel de Jequitaí no Norte de Minas