Bebida maldita

É fácil entender que cai na bebida

Para poder com ela esquecer

O amargo desta vida

Mas a todo amanhecer

Traz contigo a imensa dor

De saber que por ela a bebida

perdi o meu amor

Beber para esquecer não é solução

Esquecer para beber aqui também não

A vida é confusa

Traz contornos e ruas meio obtusas

Sem entender exatamente o que acontece

Vai bebendo bebendo e por fim padece

Esqueça este copo meu amigo

Ele não é solução

É o que eu te digo

Olhe para tua esposa ali no canto

Ela chora, soluça, está em pranto

Por tu que caiu na imensidão

Deixando ser consumido

Focando neste liquido fluído

Sumindo no coração

A cachaça te deixa contente

Feliz alegre e sorridente

Não entende o mal que lhe espera

Depois que ver a luz amarela

No fim da vida, o corredor

De percas e desamor

Quer correr atras do prejuízo

Mas já perdeu tudo pois falta de juízo

E não foi por falta de aviso

Que a tudo ela devora

Homem, mulher velho e criança

Roubando a esperança

De uma família que não vê a hora

De ter paz e tranquilidade

E viver na simplicidade

Mas pra ti, a vida é simplesmente

Dor sofrimento angustias amargamente

Esquecendo que tem a aurora

Do outro dia chegando aqui

Neste momento

Para que tu acabe este sofrimento

Sabendo assim resolver oque porvir

Pare de beber

Tu vai poder crer

E ver

O dia amanhecer

Depois do anoitecer