Um pouco de história

Um Pouco de História

As lutas, crises econômicas e políticas sociais parecem uma disputa para ver quem pode mais.

O Capitalismo atinge a todos os irmãos, tendo bom ou mau coração, pois nesse antagonismo imposto, o que importa mesmo é a produção.

É um sistema que muitos querem explicar, como é, foi e ou se dá! Marx, Durkheim e Foucault, todos querem dilucidar, eles por estudos, outros a conjecturar.

Gerado pelo ser humano, sempre cresce na produção, mas é pobre quando todos têm, fomenta o obsoleto, alimenta o vai e não vem.

Foi na década de trinta, alcançou a superprodução, o povo passando fome e o poder dizendo não.

O povo sem dinheiro, barato não podia comprar, e ninguém imaginava o que fazer pra isso mudar.

O governo Vargas, eleito em nome de Deus, agiu como filho do cão, comprou o excesso produzido e pagou tudo ao patrão.

Toneladas de café mandou queimar, e a conta disso tudo mandou pro povo pagar.

Quando a crise chega, sobram homens e máquinas. A fome ganha espaço, vira tudo uma tristeza. É esse o justo momento que aumenta a tal pobreza.

Calma e sai de baixo

Lá vem a recessão, a inflação, o monopólio, o oligopólio, aumentou a especulação. É o rico se protegendo, o governo tudo vendo, mas é o povo que está morrendo com a tal desnutrição.

Suicídios, homicídios, doenças físicas e mentais, enquanto a informalidade aumenta mais e mais.

Os governos pra o patrão agradar, começam obras públicas: ruas, escolas, redes de esgotos e outros, mas era contrato de emergência, aquilo não podia durar, pois em setores lucrativos os governos não podem atuar.

Na terra do tio Sam, também na mesma época, dizia que o desemprego era vício, era preguiça, dos que gostavam de vagabundear, mas o moço Roosevelt procurou o discurso mudar. Inventou o seguro desemprego, um plano de aposentadoria, para os mais velhos sustentar. O que na verdade não podia era o povo nas praças a reclamar.

Enquanto isso nas terras Brasilis...

A igreja católica sempre pelo trabalhador, proposta aqui e ali, levantes também, sim senhor, apenas registrava o tamanho daquela dor.

Tudo no capitalismo beira o obsoletismo, o petróleo que era salvação contribuiu com o abismo.

Os preços subiram, a dívida externa aumentou, se alguém estava rindo, nesse momento chorou.

O sonho agora é exportar tudo que produzir, achatar o salário já baixo, só pro rico voltar a sorrir.

O governo da época dizia querer o trabalhador organizado, mas antes daquele aumento, já estava desempregado, e o governo como sempre, na mão do empresariado.

O trabalhador já tinha CAPs, Iaps, INPS, mas cada vez menos dinheiro entrava, foi aí que se descobriu de onde o governo o dinheiro tirava.

Na recessão, o empregador se protege, volta o olhar pra exportação e aumenta a repressão, diminui gastos com saúde, emprego, previdência e também com educação. Isso em 77 e 82 e também agora, décadas depois.

Como ontem, hoje, existem os neoliberais, estão sempre debatendo contra as medidas sociais.

Pensam em devolver aposentados aos seus setores, mas substituem o trabalho humano pelos sábios computadores.

Mais uma coisa que nunca muda, meu interesse nunca é o seu.

A briga não é do rico, contra rico, mas do plebeu, contra plebeu. Pois, podemos notar pobre, capacho de ricos e inimigos dos seus. Quem pode mudar tudo isso, só Deus, só Deus!!