O farmacêutico Benedito
Sem Benedito, farmacêutico popular,
Aplicava injeção, sem se preocupa,
Sua fama de pão furo,
Começou incomodar
Vou mudar essa historia, começou a pensar,
A mulher tinha morrido
Sem remédio pra tomar,
Deixando muita fazenda
Pro viúvo poder herdar,
Filho não tinha não
Pra não se preocupar,
Eis que surge uma donzela
Já querendo paquerar
Bendito se empolga
Um perfume foi comprar
Marcaram um encontro
Pra poderem conversas
Foram a um restaurante
Pediram um jantar
Na tabela do cardápio
O preço era de matar
Benedito preocupado logo quis desmaiar
Se esburrachou pelo chão
Pra sair daquele lugar
O garçom preocupado trouxe logo o jantar
Benedito não guentou, foi parar no hospita,
Uma semana internado
E nada de melhora
Benedito faleceu
Antes mesmo de namorar
A donzela mais folgosa
Que suco e vatapá
Não herdou a sua herança
Foi ciscar noutro lugar.