Vem das águas

Ipupiara, Uiara, Iara,

Não importa se a água e doce ou salgada...

Cendendo aos seus encantos, depois não adianta mais prantos,

Lá vem a desilusão, afogados de amor e pura paixão...

Ela vem no fim da tarde, de sua morada, no leito das águas...

Sedutora, desabrochando como uma flor, nas margens ela vem...

Parte mulher, parte peixe, cabelos longos a brilhar nas águas serenas....

Efeitada de flores cheirosas e vermelhas, encarando aos homens com sua magnífica beleza...

Mãe d'água beleza exótica e rara,

Com sua voz doce que hipnotiza a alma,

Leva todos para sua casa....

São poucos que de seus encantos, escapam,

Permanecem na loucura,

Que até se esquecem de quem são e para onde vão...

Thalita Martinati
Enviado por Thalita Martinati em 11/08/2022
Código do texto: T7579903
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