Vem das águas
Ipupiara, Uiara, Iara,
Não importa se a água e doce ou salgada...
Cendendo aos seus encantos, depois não adianta mais prantos,
Lá vem a desilusão, afogados de amor e pura paixão...
Ela vem no fim da tarde, de sua morada, no leito das águas...
Sedutora, desabrochando como uma flor, nas margens ela vem...
Parte mulher, parte peixe, cabelos longos a brilhar nas águas serenas....
Efeitada de flores cheirosas e vermelhas, encarando aos homens com sua magnífica beleza...
Mãe d'água beleza exótica e rara,
Com sua voz doce que hipnotiza a alma,
Leva todos para sua casa....
São poucos que de seus encantos, escapam,
Permanecem na loucura,
Que até se esquecem de quem são e para onde vão...