A Sogra
Sogra é bicho de rapina
Quando a língua não segura
Avança em disparada
Se enche de frescura
E diz que está acabrunhada
Não se envergonha de nada
Não cuida da própria vida
Mas, insiste em dá palpite
E se mete a enxerida
Não tem mesmo limite
Esse ser inconsequente
Dá uma de inocente
Bagunça a convivência
Confunde muita gente
Se deixar na inocência
Destrói muita gente
Por isso devemos prevenir
Deixa ela longe daqui
Para não atrapalhar
A vida que temos a construir
Impedindo ela falar
Para nossa vida não destruir
Sogra que se preza
Deixa a vida correr
Procura se neutralizar
Para não se intrometer
Procura os seus ajudar
Sem ninguém comprometer
Procura harmonizar
A vida da família
Sem querer atrapalhar
Usa sua hegemonia
Para fazer o Bem estar
E viver em harmonia
Mas, se a língua coçar
Tem que se limitar
Não meter o bedelho
Para o caldo não engrossar
Usar um bom conselho
Para o desespero passar
Sogra que quer a família feliz
Deixa a tomada de decisão
Para quem interessa
Sua vida de emoção
Já faz tempo a bessa
Chega de intromissão