A EDUCAÇÃO LEVA O HOMEM

A VIVER SAUDAVELMENTE

 

 

Cordel 1

 

NÃO SEJA DITO UM OTÁRIO,

LAVE SEMPRE AS SUAS MÃOS

 

 

Sabemos que possuímos

Micro-organismos do bem

Que ajudam nosso corpo,

Nossa saúde mantem.

Mas sabemos que outro grupo

Faz nosso corpo refém.

 

Micro-organismos capazes

De causar infecção

Poderão ser transmitidos

Por um aperto de mão.

Isso se pode evitar

Com higienização.

 

Nos mais diversos lugares

Os germes estão presentes,

Não os vendo a olho nu

Tornamo-nos inconsequentes,

Sem a prevenção devida,

Eles nos deixam doentes.

 

Seja um puxador de porta,

Um botão de elevador,

A tampa de um sanitário,

Ou até mesmo uma flor

Que esteja empoeirada,

E objetos com bolor.

 

Mas como lavar as mãos

Pra poder nos proteger?

Com água e sabão ou álcool?

Como devemos fazer?

De uma maneira geral

Os dois podem resolver.

 

Álcool a setenta por cento

Ou mesmo água e sabão,

Aos agentes patogênicos

Os dois eliminarão

Ao removerem a sujeira

Que se apresenta à visão.

 

Porém para eliminar

De um modo exclusivista

As bactérias, devemos,

Se não há sujeira à vista,

Lavar nossas mãos com álcool.

Esta é a forma bem vista.

 

Sabendo-se da importância

Que tem a higienização

Das mãos, às nossas crianças,

Devemos na educação

Das mesmas enfatizar

Que devem lavar as mãos:

 

Antes de se alimentar,

Manusear alimentos;

Após tossir, espirrar,

Contatar com excrementos

De animais ou tocá-los

Nos mais diversos momentos.

 

Após manusear lixo,

Tocar doentes, feridas,

Arranhões ou queimaduras,

Cortes, lesões, formicidas.

Se tem um cãozinho mascote,

Após as suas lambidas.

 

Lembre-se: lavar as mãos

É um detalhe importante

Que faz toda a diferença

Na vida, em qualquer instante.

Quando se toma cuidado,

A saúde é abundante.

 

Lave sempre suas mãos

Ao se fazer necessário,

Com saúde não se brinca!

Tenha no seu breviário:

Alguém que nega a higiene

Pode ser dito um otário.

 

 

Rosa Regis

Natal/RN – abril de 2014

 

 

Cordel 2

 

O LIXO NAS RUAS TRAZ

MALES À POPULAÇÃO

 

O lixo, ao longo dos anos,

Em todo o globo terrestre,

Seja no alto Sertão,

Seja no Monte Everest,

Cresceu e, junto com ele,

O problema que o reveste.

 

O seu volume varia

Tal como a composição

Dependendo do consumo

E métodos de produção,

Mas seu destino correto

É a grande preocupação.

 

Nos últimos trinta anos

A taxa de produção

De lixo sólido gerado

Tem direta ligação

Com os hábitos de consumo

De dada população.

 

Matéria orgânica disposta

De forma desordenada,

Apodrece e se transforma

Numa mistura pesada

Complexa que poderá

Ser da morte encarregada.

 

Um outro grande problema

É a contaminação

Dos rios, riachos, lagos,

Que se deve à migração

Do liquido percolado

Causador de infecção.

 

Sacolas plásticas, papéis,

Vidros jogados na rua

Onde a coleta não passa,

É onde o mosquito atua

E atinge sempre o mais fraco.

É a verdade nua e crua.

 

Resíduos acumulados,

Quando a chuva cai pesada,

Entope os escoamentos,

Deixa a rua enlameada,

Derruba as casas mais frágeis,

Causa transtorno e maçada.

 

Roedores proliferam

Nos esgotos da cidade

Onde o aumento do lixo

Traz para si, na verdade,

A proteção, o alimento,

E indestrutibilidade.

 

A solução do problema

Também depende de nós:

Rejeitando o que faz mal,

Agindo e soltando a voz

Mostrando o que está errado

Sem drama, sem quiproquós.

 

É de grande relevância

O assunto. Consciência

Tem-se que ter sobre isso

E agir com competência

Buscando o bem para todos

Com bom tino e com decência.

 

Às vezes uma açãozinha

Mostra colaboração:

Um papel, uma latinha

Vazia que trago à mão,

Não os jogando na rua,

Faz a diferenciação.

 

Pensando no bem-estar,

Em qualidade de vida

Pra nós e pros nossos filhos,

Da melhor forma devida,

Mudando o comportamento

A luta será vencida.

 

 

Rosa Regis

Natal/RN – abril de 2014

 

Cordel 3

OS PERIGOS ESCONDIDOS

NA AUTOMEDICAÇÃO

 

Quem não se automedicou

Pelo menos uma vez?

Responda-me, se puder!

Porque nisso eu sou freguês

Aspirina?! Sempre, sempre,

Eu tomo dois de uma vez!

 

Porém, eu dou-lhe um conselho,

Você toma se quiser:

Nunca se automedique,

Se for homem ou for mulher,

Existem médicos pra isso!

Não pode ser um qualquer.

 

Medicamentos usados

De uma forma não correta

Pode provocar distúrbios

Onde o que seria a meta,

A cura do mal, reverte,

E outro mal acarreta.

 

Pode ocorrer alergia,

Dependência e muito mais,

Quando há uso e mais uso

De injetáveis..., orais...

Com dosagem incorreta.

E isto ocorre demais!

 

Mais de cinquenta por cento

Em todo mundo, se sabe,

Medica-se sem consulta.

Toma o que pensa que cabe

Para lhe curar do mal

Pois só quer que a dor acabe.

 

A EDUCANVISA lançou

Os jogos para educar,

Um material didático

Com a intenção de apoiar,

No ensino/aprendizagem

De como se medicar.

 

A população precisa

Receber informações

Dos riscos relacionados

Às automedicações.

E o Governo necessita

Caprichar nas restrições

 

Medicamentos comprados

Por indicação de amigos

Sem o menor dos cuidados

É um verdadeiro perigo,

Mas isso ocorre amiúde.

Estou certa do que digo.

 

A automedicação

Vai do “graúdo” ao “miúdo”!

Pessoas se automedicam

Parecendo saber tudo

No que respeita às doenças.

Pense um povo cabeçudo!

 

Paracelso, que viveu

No século XV, dizia:

“Entre o veneno e o remédio

O que os diferencia

É a dosagem correta”.

E isso serve hoje em dia.

 

E quanto aos fitoterápicos,

São perigosos ou não?

E, por serem naturais,

Não há contraindicação?

Fale sempre com seu médico,

Ele é quem diz sim ou não.

 

Não esqueça: Não devemos,

Sem ser médico, medicar

A outrem ou a nós mesmos,

Porque pode acarretar

Um sofrimento maior,

Um mal maior provocar.

 

 

Rosa Regis

Natal/RN – abril de 2014