Puta.

Autor: Daniel Fiúza

25/11/2007

Quando vier ao meu leito

Seja uma mulher vulgar

Com prosaico trejeito

Relute em se entregar

Venha arfando seu peito

Não limite o seu direito

Como puta venha amar.

Com roupa extravagante

Fazendo gesto obsceno

mostre coisa excitante

exponha o seu veneno

Dê seu grito alucinante

Rameira e provocante

Chame-me de seu moreno.

De cinta-liga vermelha

Um pouco embriagada

Soltando sua centelha

Como loba disfarçada

Numa pele de ovelha

Com menina se assemelha

Chapeuzinho disfarçada.

Fale muitas baixarias

Na sua volúpia, grite

Faça suas estripulias

Uma vagabunda imite

Provoque-me com folias

Em bacanais e orgias

Me amando sem limite.

Devore-me com uma fera

Prostituta e sensual

Sendo feminina e bela

Num banquete animal

No gozo que te espera

Nesses prazeres que gera

com amor lindo e imoral.

Se enrosque como serpente

Entre as pernas apertando

Sentindo meu corpo quente

E meu amor derramando

Num amor louco e indecente

Múltiplos orgasmos sente

Como mulher vai gozando.

Domfiuza
Enviado por Domfiuza em 26/11/2007
Código do texto: T752764