Minha Vida Minhas Lembranças.

Apresentação.

Estes versos foram escritos em dezembro de 2011 tempo em que eu estava cursando o terceiro ano do ensino médio, e então minha professora de LPLB passou um trabalho pelo qual cada aluno deveria apresentar em forma de poesia ou cordel, ou fato de sua vida. Como eu tenho em mente os desafios enfrentados na infância e, naquele ano 2011 meus pais haviam falecidos em um pequeno espaço de tempo debrucei-me em meu luto e dor por ocasião do falecimento de ambos em apenas um mês e dezoito dias de minha mãe pra meu pai, escrevi estes singelos versos.

O qual com muita humildade e saudades, apresento para os colegas autores(as) de histórias brilhantes.

Meu humilde trabalho:

“Minha Minhas Lembranças”.

1 Me recordo com alegria

O meu tempo de criança.

Guardo vivo na lembrança,

O brincar do dia a dia

Que com muita euforia

Vencia às dificuldades

As quais na menor idade

Já a mim desafiavam

A todas eu enfrentava

Com força e simplicidade.

2 Passa um filme na memória

Dou uma volta no tempo

Revivo os contratempos,

Que enfrentei na trajetória. Ficarão na minha história

As vitórias alcançadas

Quantas dores superadas

Por não me dar por vencido

Me sinto bem sucedido

Nesta minha caminhada.

3 Não da pra descrever tudo

Que nestes anos passei

Desde criança enfrentei

Desafios em meus estudos.

Por trabalho sobretudo

Deixava os livros de lado

Pois me sentia obrigado

Ir a busca de salário

Para ter o necessário,

No lar no qual fui criado.

4 Aos 48 anos

Levando a vida adiante

Num caminhar deslumbrante

Realizando meu planos

Foi, quando DEUS, O SOBERANO

Pastor de nossas vidas.

Levou minha mamãe querida

Para a eterna morada

Deixando uma dor cravada,

E a minha alma ferida.

4 Mamãe foi morar no céu

Deixou saudades sem fim

Papai ficou junto a mim

Cumprindo com seu papel

De um companheiro fiel

Dedicando a mim, seu amor

Mas, devido a sua dor

Por perder sua querida

Partiram-lhe os fios da vida,

Seu corpo ao pó retornou.

5 Vi meu papai falecendo

Seu olhar perdendo o brilho

Como que dizia filho,

Me socorre estou morrendo

Sinais vitais se perdendo

Foi chegando a sua hora

De saudades a minha alma chora

Pois dele é da mamãe querida.

Partiram-lhes o fios da vida,

E o espirito foi-se embora!

Com saudades: (Cristóvão de Chapada) dezembro de 2011