SÁ NEVINHA PROTETORA - NOBRE RAIZ DE PROFESSORA

Não costumo ser ousado

Tampouco provocador

Quero ver no que vai dar

Isto tudo que passou

Sá Nevinha protetora

Nobre raiz de professora

Do que vosmicê contou.

Entonce diga primeiro

Depois tentarei falar

Se pretendes entender

Por favor vens comentar

Sá Nevinha protetora

Nobre raiz de professora

Sei que lendo vais gostar.

Para que ser desse jeito

Não é preciso ter pressa

Queira bem compreender

Lembrando quem interessa

Sá Nevinha protetora

Nobre raiz de professora

Num passado de promessa.

Mística simplicidade

Contida nesta senhora

Ela tem tanto carisma

É saúde que vigora

Sá Nevinha protetora

Nobre raiz de professora

Queremos dizer agora.

Cidadã de Parari

Vivendo tão sorridente

Pessoa que voa livre

Abrindo sonhos da mente

Sá Nevinha protetora

Nobre raiz de professora

Mulher mais que competente.

Desde da primeira vez

Desta pessoa gostei

Madame de punho forte

Em Parari lá passei

Sá Nevinha protetora

Nobre raiz de professora

A sobrinha conquistei.

Eu fiquei logo sabendo

Do coração bem aberto

Vencendo vis tempestades

Num tempo servil incerto

Sá Nevinha protetora

Nobre raiz de professora

Para tanto ser esperto.

Com aquela calmaria

Nós nos sentimos felizes

Com a sua voz de paz

Todos somos aprendizes

Sá Nevinha protetora

Nobre raiz de professora

Curando vãs cicatrizes.

A luta com seus mistérios

Deve ser logo cumprida

No salto cotidiano

Da missão comprometida

Sá Nevinha protetora

Nobre raiz de professora

És virtude desta vida.

Nas linhas dos contratempos

Tantos mal agradecidos

Ela com riso bondoso

Deixa sonhos merecidos

Sá Nevinha protetora

Nobre raiz de professora

Faz rir os entristecidos.

A mestra condecorada

Da família de Queiroz

Formando com Caluête

Um nome bom entre nós

Sá Nevinha protetora

Nobre raiz de professora

Nas asas dum albatroz.

Do casamento feliz

Nasceram duas guerreiras

Mulheres com suas mães

São mais que belas parceiras

Sá Nevinha protetora

Nobre raiz de professora

Políticas das herdeiras.

As filhas com bons maridos

Trazem pro mundo seus filhos

Genros são compenetrados

Netos e netas nos trilhos

Sá Nevinha protetora

Nobre raiz de professora

Vencendo seus empecilhos.

Emancipado Distrito

Que todo cabrito berra

Seu nome é Parari

Lugar distante da guerra

Sá Nevinha protetora

Nobre raiz de professora

Que belezura de terra.

Viúva foi se sentindo

Cada vez sendo mais forte

Vencendo tais incertezas

Nesta tão difícil morte

Sá Nevinha protetora

Nobre raiz de professora

Tremenda mulher do Norte.

Viuvez quando se faz

Qualquer um sofre bastante

Homens e mulheres vivem

Num poder vil inconstante

Sá Nevinha protetora

Nobre raiz de professora

És mais que ser elegante.

Ela tem tantas histórias

Essa tão famosa dama

Naquele lugar cresceu

O povo sempre lhe chama

Sá Nevinha protetora

Nobre raiz de professora

Feito bezerro que mama.

Vou contar para vocês

Tudo que fiquei sabendo

Desta grande nordestina

Nós estamos conhecendo

Sá Nevinha protetora

Nobre raiz de professora

Eu vou logo descrevendo.

Hospital Edson Ramalho

Desde sempre bem tratada

Foram dezessete dias

Para ser cirurgiada

Sá Nevinha protetora

Nobre raiz de professora

Que trama bem arretada.

Distante de sua gente

Dentro daquele quartinho

Recebe semanalmente

A visita de Zezinho

Sá Nevinha protetora

Nobre raiz de professora

Que só lhe dava carinho.

Dito final de semana

Sábado singelo dia

Que seu bom gentil irmão

Deixava-lhes alegria

Sá Nevinha protetora

Nobre raiz de professora

E fez dele companhia.

Ficara tremendo tempo

Lá na casa de Marli

Município Cabedelo

Pensando na Parari

Sá Nevinha protetora

Nobre raiz de professora

É tão bom retribuir.

Zezinho sentindo medo

Foi ver amável irmãzinha

Direto para Campina

Com aquilo que se tinha

Sá Nevinha protetora

Nobre raiz de professora

Viva santa na ladainha.

Na noite silenciosa

Daquele momento frio

Os irmãos preocupados

Num profundo calafrio

Sá Nevinha protetora

Nobre raiz de professora

Ouviram um assobio.

Farta curiosidade

Foram lá só para ver

Na porta daquela casa

Numa caixa tem o quê?

Sá Nevinha protetora

Nobre raiz de professora

Colhem choros de bebê.

A confusão foi criada

Naquele lar campinense

Quiseram ter a criança

Mas era drama circense

Sá Nevinha protetora

Nobre raiz de professora

Foi caso quase forense.

Aquela recém-nascida

Tinha pulseira no braço

Dizendo pra registrar

E batizar com abraço

Sá Nevinha protetora

Nobre raiz de professora

Quase não sente seu passo.

O choro tinha motivo

Um bebê pra ser criado

A cunhada disse não

Porque quis é ter ficado

Sá Nevinha protetora

Nobre raiz de professora

Carro na frente parado.

Médica sai do veículo

Pedindo para levar

Eles deram a criança

Vejamos no que vai dar

Sá Nevinha protetora

Nobre raiz de professora

Me permitam recriar.

A mulher caririzeira

Precisou ser medicada

Nesta cidade junina

Tem médica na parada

Sá Nevinha protetora

Nobre raiz de professora

Que coisa mais engraçada.

A nenê daquela cena

Numa caixa de papel

Profissão de quem criou

Carregada num corcel

Sá Nevinha protetora

Nobre raiz de professora

Recontada no cordel.

Ela tem tantos enredos

Neste tema de saudade

De postura feminista

Há provérbios na cidade

Sá Nevinha protetora

Nobre raiz de professora

Faz vida ter amizade.

BENTO JUNIOR
Enviado por BENTO JUNIOR em 20/04/2022
Reeditado em 20/04/2022
Código do texto: T7498969
Classificação de conteúdo: seguro