BRASIL QUEM TE USA NÃO TE AMA
Próximo de nós existe
Mas, tão distante um país
Falo daquele tal de USA
Sigla que deixa infeliz
A população oprimida
Com tudo isto logo fiz.
Num quadro negro com giz
Escrevi meu dissabor
Alertei um povo cansado
Que ouvindo se transformou
Em nunca se vender pra ele
E o Capital não gostou.
Porque ele nos explorou
Foi sugando nosso sangue
Quis dominar nosso mundo
Armando para o bang bang
Destrói a nossa natureza
Coloca areia no mangue.
Ganha vida toda gangue
Que constrói outros ideais
Faz a guerra sistemática
Depois invade pra paz
Criando muito exemplo
Neste mal que não dá mais.
Geração de capataz
Aos poucos se formando
Recebendo as ordens de USA
No seu país vai aplicando
Quando as coisas apertam
Correm e lá vão ficando.
A intolerância pairando
No capital financeiro
A produção sente o efeito
Isto no Planeta inteiro
Não sabemos o futuro
Do bom povo brasileiro.
O USA nunca foi parceiro
E nem quer levar a sério
Planta a semente do ódio
Impondo à força o império
Países estão cansando
Sofrem com mais cemitério.
O povo sem impropério
Com a garra e inteligência
Vão precisando urgente
De uma nova consciência
Tirar a extrema direita
Nesta tal maledicência.
Governantes na indecência
Adoram capitalismo
O lucro é o que importa
Dentro deste populismo
Mídia sempre ao seu lado
No caminho do ostracismo.
Neste exibicionismo
As bases são construídas
A vida humana não vale
Muitas são destruídas
Poucos ganhando muito
E muitos sem guaridas.
Lutas precisam de vidas
Todos na rua a gritar
Deixe em casa sua máscara
Vamos logo se juntar
Só assim o povo vai
Mais direito conquistar.
Não é necessário armar
Como faz este poder
Leve a voz dessa verdade
Faça o bem acontecer
Organize seu grupão
Pra poder sobreviver.
Mesmo assim nós vamos ter
Gente para divertir
Deixe que a insatisfação
Possa então te consumir
Leve uma simples palavra
Que é viver pra existir.
Não se faça desistir
Preparem suas bandeiras
Gritem as palavras de ordem
Pras torcidas brasileiras
O que está acontecendo
Nessas viroses traiçoeiras.
Que são como companheiras
Nunca fique atrapalhado
Respire com força o verbo
Caríssimo mascarado
Exploda com sua voz
Pra não ser mais enganado.
Gritem alto em todo lado
Pra lutar contra o poder
Que faz o povo ficar
Sem direito e com dever
É preciso que teu grito
Faça este pobre entender.
O povo irá por prazer
O poder vai dando olé
Faz urgente irmos a luta
Use toda a sua fé
Prepare sua garrafa
Pra tomar um bom café.
Poder vai bater o pé
Num ordinário mentir
Nunca dizem a verdade
Ficando sempre a fingir
É por isso que devemos
Dessa nossa casa sair.
O povo não vai fugir
Faça chuva ou faça sol
Seja dia, seja noite
Vai lutar contra o pior
Deixe o pensamento rir
No rosto brota o suor.
A linguagem faz melhor
Nessa tão livre expressão
Falar sem ter que agredir
Caos e destruição
Dualidade perfeita
Sem mágoa no coração.
O Brasil virou erosão
São tantos incompetentes
Através dessa política
Não aceitam inteligentes
A destruição acontece
Totalizando as correntes.
Na doença intransigentes
Surge o Covid-19
Chegando nesse Planeta
Rapidamente se move
Começando pela Ásia
Nesse País não comove.
Ruindade tem quem prove
O mal do liberalismo
Muito enfraquece o estado
Ganha esse capitalismo
E as doenças se alastram
Nos óbitos do racismo.
Esse hospital de machismo
Nunca suporta a doença
Ele grita enfraquecido
Fica querendo só crença
Os leitos estão lotados
Numa total desavença.
Na bondade não se pensa
É uma eterna agonia
O vírus contaminando
No poder paralisia
Nesse tal obscurantismo
Tá difícil alegria.
As macas na letargia
Ambulâncias sem ação
Nesse corpo hospitalar
Na inteira destruição
O governo muda o foco
Faz a má propagação.
Falta clara informação
Como um bom medicamento
Sem entender o processo
Fazem sem ensinamento
Deixando o povo perdido
Que entra noutro movimento.
Mundo inteiro no tormento
E o Brasil fazendo conta
Tanta desinformação
Se transforma numa afronta
A medicina evapora
E um novo caminho aponta.
O poder na égua monta
Que fica desmantelada
Vivendo sem ter dinheiro
Saindo feito uma manada
O poder cria lamentos
Faz do vírus a boiada.
Ministros não sabem nada
Querem vender o Brasil
São camelôs barateiros
Que acendem esse pavio
Militares enchem bucho
E morre o pobre civil.
A vista já não condiz
O corpo se enfraquecendo
Dentro dele existe um homem
De viver vem perecendo
Rompendo todas as mágoas
Ele vai se conhecendo.
O grande USA está morrendo
Os ricos roubam do pobre
E o Brasil baixa a cabeça
Que o chama nação dos nobre
Eles fazem a eleição
E toda pobreza encobre.