Vadio
Sou Poeta, sou vadio,
Vivo escrevendo a esmo.
Ando muito arredio,
E fugindo de mim mesmo.
Sou Poeta, sou vadio,
Cordelista e trovador.
Ora sinto muito frio,
Ora sinto é calor.
Vadiei na madrugada,
Vadiei no dia e noite.
Tive a vida acarinhada,
Tive a vida em rude açoite.
Eu trabalho com a caneta,
Com a mente e o papel.
Escrevi em papeleta,
Os meus versos em cordel.
Sou vadio, sou poeta,
Tenho muita inspiração.
E só quero em minha meta,
Muita paz no coração.