A PAZ É MINHA UTOPIA

JOEL MARINHO

 

Lá vem o “filho da Putin”

“Jogando” mais uma bomba

Criando mais sofrimentos

E para isso ele zomba

Os seus soldados padecem

Só as balas os aquecem

No frio é mais um que tomba.

 

Como seria legal

Se estudássemos História

Saberíamos que as guerras

Para ninguém trará glória

Mas o homem não aprende

Para a paz jamais se rende

Só a desgraça traz vitória.

 

O poder e o dinheiro

Faz do homem esse animal

Que mata o seu semelhante

E o torna isso “normal”

Mata a terra, a natureza

Sentindo a garganta presa

Culpa o “diabo”, deus do mal.

 

Ora pra Deus de joelhos

Mas do outro quer a morte

Eu juro que não entendo

Para mim isso é tão forte

É como alguém acreditar

Que vai seu sonho alcançar

Porém só conta com a sorte.

 

Eu sou do lado oposto

Daquele que apoia guerra

Fico do lado da paz

Dos bons homens dessa terra

Porque quem gera conflito

Só sabe causar atrito

E a muita gente enterra.

 

Não estou do lado da Rússia

Nem dos Estados Unidos

Que vivem confabulando

Iguais os mais vis bandidos

Criam inimigos invisíveis

Pra tornar guerras possíveis

E matar sem ser banidos.

 

Não vou nem falar da China

Da França e da Inglaterra

Que com suas Histórias tristes

Causaram bastante guerras

Japão, Itália, Alemanha

Causaram guerras tamanhas

Bagunçando toda a terra.

 

Matam em nome de “deus”

Com o discurso da paz

E dizem que estão banindo

Os filhos de Satanás

Cada vez mais enriquecem

Enquanto a pobreza cresce

Seu império se refaz.

 

Rússia e Estados Unidos

Vivem assim ao Bel Prazer

Deixam criancinhas mortas

Ou com fome pra morrer

Esses conflitos malditos

Surgem em nome de “Cristo”

Não dá pra compreender.

 

O soldado vai a guerra

Em meio ao proselitismo

Deixando mulher e filhos

Por seu líder que só cinismo

Nada é mais idiota

Que um discurso patriota

Do infeliz nacionalismo.

 

A nossa pátria é a terra

Se é que “Deus” mesmo existe

Quem criou a divisão

Deixou esse “Deus” tão triste

Se deu a terra a um casal

A divisão lhe faz mal

Com tristeza a isso assiste.

 

A falta de compreensão

Unificado a ganância

Que enlouquece os homens

Desiquilibra a balança

Entre a arma e o poder

Ele só sabe querer

Aí tá feita a lambança.

 

Eu já não mais acredito

Que possamos viver em paz

E não porque acredite

No tal diabo, satanás

Nada é mais que o homem

Que a própria vida consome

De uma forma tão fugaz.

 

Queria muito acordar

E amanhã bem cedinho

Ao tomar o meu café

Ouvindo no meu radinho

Um belo noticiário

Que todos tem um salário

Ganhando seu dinheirinho.

 

Que a paz reinou sobre a terra

Morreu a guerra indolente

Morreu a desnutrição

Morreu a forma insolente

Que a terra é um paraíso

Não há choro, só sorriso

E o amor reine somente.

 

Mas como sei que não vai

Ocorrer minha utopia

Vou vivendo a minha paz

Guerra só do dia a dia

Que os homens se entendam

E analisem que contenda

Só traz morte e agonia.