Oxente, OCHE! Quanto mais penso que sei, mais eu preciso estudar.
Cabra da peste, matuto, bocoió
Pau-de-Arara, sibite baleado, zuruó
Bode ioiô, boi mansinho, botijas e visagem
Eutrofização, entropia, galhofagem
Museologia, artesanato, malhandragem
De Picasso a Gadelha, molecagem
Einstein, Física, relatividade Geral
Sobral eclipsado: assombro fenomenal
Oxente, OCHE! Quanto mais penso que sei,
mais eu preciso estudar.
Povo cheio de mungangas e trejeitos
Vaia ao sol, corta-bunda, Lévi-Strauss
Bárbara de Alencar, Cego Aderaldo, bangalôs
Quixadá, monolíticos cambriano seu dotô
Geoparque, Inselbergues, Iceberg, formador
Macho réi, diabéisso, presepada, gozador
Débora Soft, Burra Preta, Patativa glosador
Bien-Bien, Garapiére, besta fera, inovador
Oxente, OCHE! Quanto mais penso que sei,
mais eu preciso estudar.
Vaqueiros, jangadeiros, trançadeiras do rendar
Carpideiras, rezadeiras, parteiras do estradar
Matrizes resistivas dos saberes popular
Acopiara, Acarape, Ipaporanga, Assaré
Tamboril, Meruoca, Itapipoca, Iguatu, Baturité
Tapeba, Potiguara, Tabajara, Tremembé
Gavião, Jenipapo, Pitaguary, Canindé
Kariri, Tupinambá, kalabaça, Guaporé
Oxente, OCHE! Quanto mais penso que sei,
mais eu preciso estudar.
Algoritmo, Hashtag, homepage, digitalização
Link, login, software, pluralidade, indecisão
Debates, equipes, provas, pesquisas, resolução
Cabo Canaveral, Corrida espacial, exploração
Ceará, Sputnik, virgem Maria, assombração
Cátia de França, Bob Dylan, Ednardo, Belchior
Fagner, Schopenhauer, Kierkegaard, dei valor
Existencialismo, aforismo, mal-estar provocador
Oxente, OCHE! Quanto mais penso que sei,
mais eu preciso estudar.
Literatura de cordel é a internet popular
Lei Maria da Penha é o tema a destrinchar
Redondilhas, sextilhas, hei de metrificar
Xilogravura icônica terei que inventar
Pau da bandeira, reisado, tudo festa secular
Maracatu, Candeias, Toré e Iemanjá
saberes ritualísticos de tradição milenar
Alquimia sacrolaica temos que respeitar
Oxente, OCHE! Quanto mais penso que sei,
mais eu preciso estudar.
Fortaleza belle époque foi um tempo a francesar
Padaria espiritual irreverência modelar
Semana de Arte Moderna não nos faz invejar
Do penico a bomba atômica faz Falcão anunciar
A OCHE é Sucessão de sucesso singular
Que se sucede sucessivamente sem cessar
Traquinagem, leruaite pior não pode ficar
Aí dento meu irmão tu não conhece nosso lugar
Oxente, OCHE! Quanto mais penso que sei,
mais eu preciso estudar.
Utopia alvissareira o sertão vai alagar
Lendária Batateira o Cariri vai inundar
No Cretáceo inferior o sertão já virou mar
Novamente este ano a OCHE vai ti conectar
A Processos formativos que nos fazem repensar
Epilinguística metafórica a semiótica vai hipertextualizar
Arriégua tá danado, fiquei foi ariado, entendi foi nada não
Pra não ficar de fora vou sair desembestado fazer minha inscrição
Oxente, OCHE! Quanto mais penso que sei,
mais eu preciso estudar.