Jogos de botão!

Jogos de botão!

Muitos anos se passaram

E como as águas do rio

Não irão voltar jamais

E preenchendo o vazio

Hoje existe a lembrança

Dos bons tempos de criança

De entretimento sadio

Passava a vida sem pressa

Sem grande preocupação

Sempre havia um tempinho

Destinado a diversão

No convite de um amigo

Era tudo divertido

Cheio de satisfação

Entre tantas brincadeiras

Que tinha em cada dia

Havia os campeonatos

Que a turma sempre fazia

Com bons jogos de botões

Em grandes competições

Que a todos bem divertia

E como bons torcedores

Os times eram formados

Em homenagem aos craques

De clubes bem renomados

A paixão cada um tinha

E estava em cada linha

Nos botões representados

Aconteciam disputas

Jogos em mesas lisinhas

Ou tablados de madeira

Demarcados com as linhas

E muito bem preparados

Que simulavam gramados

Para rolar as bolinhas

Eram times bem distintos

Com botões selecionados

Como grandes jogadores

Por alto preços comprados

Também os botões “cocós”

Usados em paletós

E os “baleiros” almejados

Tinha o botão preferido

Artilheiro “como só”

Quando se ouvia, “pra”gol!

Do rival não tinha dó

Com as bolinhas de linha

Pela abertura estreitinha

Balançaria o filó!

Ao final duma partida

A turma se divertia

Zombando do perdedor

Que muito se entristecia

Para o grande vencedor

Dos “louros” merecedor

Ai, era só alegria!

Quem teve a felicidade

E a meninice passou

Junto aos seus companheiros

Por longos anos brincou

Revive lindas memórias

Foram muitas as histórias

Que no passado ficou