Ai de ti, ó Corazim!

Corazim, ó Corazim!

Por que tu ficaste assim?

Foste amaldiçoada?

Foi por causa da Medusa?

Que agora não te usa?

A mulher exacerbada?

Corazim, ó Corazim!

Tiveste um triste fim,

No jardim da Galiléia.

Não quiseste a Moisés,

Levaste infame revés,

Uma triste odisseia.

Corazim, ó Corazim!

Teu emblemático fim,

Foste lamúrias, adeus.

Fustigaste a Babilônia,

Hoje és mera colônia,

E não benquista por Deus.

Insana do Apocalipse!

Com a luz e com eclipse,

Jesus venceu lá na cruz.

És dona de ódio e de pranto,

Sem as bençãos do Santo,

E sem a paz de Jesus.

Cidade de guerra e morte,

Que ficas cravada no norte,

Perto de Cafarnaum.

És uma terra judaica,

De disciplina arcaica,

E sem fervores nenhum.

Hoje, sinto a tua dor,

Por Nabucodonosor,

Que enfim te construiu.

És apenas, desamor,

Sem bondade, sem pudor,

O pecado, o faliu.

Ai de ti, ó Corazim!

Jesus te disseste assim,

Na peregrinação.

És malfadada na bíblia,

Fizeste rude família,

E não tiveste o perdão.

Corazim, ó Corazim!

Tiveste um triste fim,

Sem as graças de Jesus.

Teves portanto, enfim,

O ódio do Querubim,

Sem claridade, sem luz.

Valério Márcio
Enviado por Valério Márcio em 08/01/2022
Reeditado em 02/02/2023
Código do texto: T7424452
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