Ai de ti, ó Corazim!
Corazim, ó Corazim!
Por que tu ficaste assim?
Foste amaldiçoada?
Foi por causa da Medusa?
Que agora não te usa?
A mulher exacerbada?
Corazim, ó Corazim!
Tiveste um triste fim,
No jardim da Galiléia.
Não quiseste a Moisés,
Levaste infame revés,
Uma triste odisseia.
Corazim, ó Corazim!
Teu emblemático fim,
Foste lamúrias, adeus.
Fustigaste a Babilônia,
Hoje és mera colônia,
E não benquista por Deus.
Insana do Apocalipse!
Com a luz e com eclipse,
Jesus venceu lá na cruz.
És dona de ódio e de pranto,
Sem as bençãos do Santo,
E sem a paz de Jesus.
Cidade de guerra e morte,
Que ficas cravada no norte,
Perto de Cafarnaum.
És uma terra judaica,
De disciplina arcaica,
E sem fervores nenhum.
Hoje, sinto a tua dor,
Por Nabucodonosor,
Que enfim te construiu.
És apenas, desamor,
Sem bondade, sem pudor,
O pecado, o faliu.
Ai de ti, ó Corazim!
Jesus te disseste assim,
Na peregrinação.
És malfadada na bíblia,
Fizeste rude família,
E não tiveste o perdão.
Corazim, ó Corazim!
Tiveste um triste fim,
Sem as graças de Jesus.
Teves portanto, enfim,
O ódio do Querubim,
Sem claridade, sem luz.