ANA RAIO E ZÉ TROVÃO
Ana Raio e Zé Trovão
Miguezim de Princesa
I
Quando Ana Raio deu fé,
Nem sinal de Zé Trovão:
Ele fugiu para o México
Em cima de um caminhão
E nem ficou para ver
A tal manifestação.
II
Lá na Cidade do México,
Ficou circulando à toa,
Comendo muita pimenta,
Engatando a marcha boa
Com uma morena que veio
Das bandas de Sinaloa.
III
Ele estava no hotel
Comendo o bife sem sal,
Quando de repente entrou
A Polícia Federal,
Ele guardou o talher
E ficou passando mal.
IV
A morena deu um pulo
Por cima de Zé Trovão,
Deu uma peitada no agente,
Que se esparramou no chão,
E o delegado Cunha
Sentiu a palpitação.
V
Quando Ana Raio soube,
Disse que daria o troco.
Veio se encontrar com Barroso
E ficaram fazendo pouco:
- O trovão era acanhado,
Não passava de um pipoco!